quinta-feira, 25 de novembro de 2010
17 Amor age como analgésico, diz estudo
Já reparou que tudo fica melhor quando você está apaixonado? De acordo com um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, o sentimento intenso de amor pode proporcionar no cérebro os mesmos efeitos que analgésicos no alívo da dor.
Segundo Sean Mackey, chefe do departamente que estuda dor na Escola de Medicina de Stanford, quando a pessoa está naquela fase intensa do amor, seu cérebro sofre alterações significativas que mudam seu humor e sua experiência de dor. De acordo com o professor, o amor ativa áreas profundas de nosso cérebro que envolvem a dopamina, neurotransmissor que influencia no nosso humor e motivação.
Para o professor de psicologia Arthur Aron, da Universidade de Nova York, as áreas do cérebro ativadas pelo amor intenso são as mesmas áreas afetadas pelos remédios analgésicos usados para reduzir a dor. Segundo Aron, co-autor do estudo, a paixão intensa ativa áreas de recompensa do cérebro que também são influenciadas quando a pessoa consome cocaína ou ganha muito dinheiro, por exemplo.
Para a realização da pesquisa, os cientistas entrevistaram homens e mulheres que diziam estar apaixonados e em estágio recente de um relacionamento. Durante a entrevista, uma placa térmica sobre a mão das “cobaias” ia aumentando a temperatura, causando uma dor fraca que ia crescendo com o passar do tempo. Ao mesmo tempo, imagens do parceiro ou da parceira da “cobaia” eram exibidas e os cientistas monitoravam a atividade cerebral das pessoas.
Os cientistas concluiram que, quando as fotos do parceiro eram exibidas, o cérebro das ‘cobaias’ era ativado na mesma área que os produtos químicos presentes nos analgésicos agem, causando a diminuição da dor
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