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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pedofilia: a igreja católica e o lobo mau de batina

Recentemente, na cidade de Arapiraca (AL), houve um caso de pedofilia envolvendo um padre e um ex-coroinha, que afirmou ter sido abusado sexualmente pelo padre desde os seus 9 anos de idade. Junto com outro menor este rapaz gravou um vídeo fazendo sexo com o padre e exigiu dele R$ 1 milhão para não o divulgar. Mas o vídeo acabou vazando na internet, e depois nas mãos de camelôs que os vendiam livremente pela cidade. A imprensa publicou o caso, a igreja expulsou o padre, e ele foi à justiça contra o rapaz pela extorsão.

Todos sabemos que a pedofilia é um crime grave e caso de polícia, mas a pergunta que fica é: quantos casos iguais a esse estão ocorrendo nesse instante nas igrejas mundo afora, por esses lobos maus de batina?


Padre-pedófilo-flagrante

Há anos que escuto e leio sobre os casos de pedofilia na igreja católica. Fala-se muito em 'casos isolados', mas graças ao avanço e a velocidade da comunicação via internet as pessoas ficam cada vez mais ciente desses descalabros dentro das instituições religiosas. E ainda há a omissão das autoridades eclesiásticas e do papa sobre o assunto.

Em minha modesta opinião, o celibato, apesar de ser um tabu dentro do catolicismo, de uma forma geral, contribui para a ocorrência desses casos, porque os padres e freiras são humanos e, logicamente, tem os mesmos defeitos e desejos do homem e da mulher. A pedofilia e o assédio ao menor, por si só, é um crime e em nada se justifica, no entanto, em situações como essa envolvendo padres, o que se vê é que a batina e os milhões de dólares da igreja sempre os protegem.

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