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terça-feira, 23 de novembro de 2010

25 de Novembro – Dia Internacional pelo Fim da Violência Contra as Mulheres

 Eu também apoio esta idéia!



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  Observação:As vezes as imagem falam muito mais que mil palavras,quem ama cuida.
Se vc apanha hj amanhã ele ira te matar ,se ame primeiro sai dessa ligue 181 ou fique sofrendo .
Se você é uma mulher que está vivendo uma situação de violência e quer romper com o silêncio,

 Central de Atendimento à Mulher

 De qualquer lugar do Brasil e a qualquer hora, você pode ligar para denunciar a violência ou pedir orientações.
 ou

 Acesse o Guia de Serviços que atendem mulheres em situação de violência
 
Veja mais delegacias, centros de referência e organizações de atendimento à mulher

  

Veja também:
O que faltou à mídia destacar? Cruéis semelhanças
São Paulo instala primeiro Juizado Especial de Violência Contra as Mulheres

Sugestão de pautas
Como a violência doméstica contra as mulheres afeta as crianças?
Esta e outras sugestões de reportagens abordando fatos sobre a violência contra as mulheres que são pouco ou nunca tratados pela imprensa podem ser encontradas nesta seção.
Banco de Fontes
Se a pauta é violência contra a mulher, nesta seção você encontrará dados para contatar fontes fundamentais.
Quem diz e o que se diz

"A violência é tão corriqueira que muitos homens não a identificam. É uma geração que foi criada para não levar desaforo para casa."
Fernando Acosta, psicólogo.
"A violência não é natural. É um comportamento aprendido."
Marcos Nascimento, coordenador de projeto do Instituto Promundo.
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Eloá, 15 anos, assassinada pelo ex-namorado - Informativo nº 2
O que faltou à mídia destacar?
Cruéis semelhanças
Faltou relembrar as centenas de comportamentos semelhantes ao de Lindemberg Alves. Isto é, faltou dizer que o homicida passional é possessivo, egoísta, não suporta ser contrariado, é vingativo e muito perigoso; que este tipo de assassinato acontece todos os dias no país; e que Lindemberg Alves exibiu um comportamento tristemente conhecido, cujas características são a agressão, o ódio e a destruição do outro, e não a paixão e o amor. Como Pimenta Neves, Doca Street, Lindomar Castilho e inúmeros “homens de bem”, Lindemberg, frustrado e de posse de uma arma, relacionou-se com sua ex como se ela fosse sua propriedade e decidiu que seu fim deveria ser a morte. Durante 100 horas, os olhos e mentes de todo o país estiveram voltados para o ABC paulista, para as janelas do apartamento em que Eloá Cristina Pimentel foi mantida refém pelo ex-namorado, Lindemberg Alves, de 22 anos, armado com um revólver calibre 32.  Durante 100 horas, os olhos e mentes de todo o país estiveram voltados para o ABC paulista, para as janelas do apartamento em que Eloá Cristina Pimentel foi mantida refém pelo ex-namorado, Lindemberg Alves, de 22 anos, armado com um revólver calibre 32.
Seqüestro passional acaba em tragédiaDurante cinco dias os veículos de comunicação deram destaque ao seqüestro de Eloá. Os telejornais mostravam passo a passo as negociações com o seqüestrador.
As principais fontes durante e após a desastrosa operação de resgate foram: médicos e médicas, o advogado, o promotor público, o comandante da operação e especialistas em resgate de reféns.
“Tenho a impressão que Lindemberg sentia-se proprietário de Eloá. Até que ponto esse é o reflexo do machismo mesmo?” Este questionamento do jornalista Chico Pinheiro no SPTV de 20 de outubro aborda um aspecto que foi praticamente ignorado pelos profissionais de mídia e pela maioria dos especialistas em comportamento cultural e psíquico entrevistados na TV e no rádio. A ênfase principal foi no momento de desequilíbrio de Lindemberg. “Pode ter uma relação com machismo, essa coisa de posse, mas também com o distúrbio do rapaz. Ele não estava bem psicologicamente. Não sei se já tinha um desequilíbrio, mas o fim do namoro desencadeou o distúrbio”, afirmou a psicopedagoga Georgia Vassimon, do Instituto Sedes Sapientiae, no SPTV.
No Jornal Hoje (18/10), o psicoterapeuta Eduardo Pereira Santos , professor-doutor da Universidade de São Paulo, acredita que Lindemberg Alves “agiu impensadamente. A tolerância é muito baixa à frustração. Então, dizer não a uma pessoa dessas é provocar a sua raiva e a sua ira”. O especialista apontou também a dificuldade de negociar com uma pessoa com essas características. “É uma situação bastante difícil porque a moeda de troca é passional, é uma pessoa mentalmente perturbada que responde hora sim, hora não. Ele não tem uma resposta sempre igual.” 
---Publicado no Informativo Portal Violência Contra a Mulher nº 2.

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