Brancos ganham 40% mais do que negros, diz IBGE... | | | |
Brancos ganham em média 40% a mais do que negros ou pardos com a mesma faixa de escolaridade.
Segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais 2007, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento também apontou que os negros ou pardos são maioria entre os pobres, enquanto brancos são minoria. A distribuição entre os 10% mais pobres e o 1% mais rico mostra que negros e pardos eram mais de 73% entre os mais pobres e somente pouco mais de 12% entre os mais ricos.
Por sua vez, os brancos eram, em 2006, 26,1% dos mais pobres e quase 86% na classe mais favorecida. De acordo com o IBGE, as desigualdades se verificavam em todas as grandes regiões do País.
Fonte: Agência Brasil
Injustiça no mercado de trabalho | | | |
Mulheres negras são mais vulneráveis ao desemprego e a trabalhos precários... Embora as mulheres negras tenham mais estudo que os homens negros, elas são mais facilmente atingidas pelo desemprego. A conclusão está na pesquisa Escolaridade e Trabalho: Desafios para a População Negra nos Mercados de Trabalho Metropolitanos, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). A média de estudo entre as mulheres negras é de 9,6 anos e entre os homens negros é de 8,9 anos.
No Distrito Federal, por exemplo, o desemprego atinge 22,4% das mulheres negras frente a 16,4% dos homens da mesma raça. Em Salvador, 26,3% delas estão desempregadas, enquanto entre eles esse percentual é de 20,7%.
Defasagem no ensino médio e superior... | | | |
... mais de 15 anos são necessários para superar desigualdade entre brancos e negros no ensino Embora a desigualdade entre brancos e negros no que se refere à presença no ensino fundamental tenha diminuído nos últimos dez anos, nos níveis médio e superior há assimetrias que só poderiam ser superadas no prazo de 17 anos. A conclusão é do levantamento elaborado pelo Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Cai desigualdade de renda... | | | |
Cai desigualdade de renda por critério racial no Brasil, diz OIT A desigualdade de renda entre as raças no Brasil diminuiu durante a última década, mas uma mulher negra ainda ganha apenas metade do que um homem branco, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas divulgado na quinta-feira.
A diferença entre as rendas de negros e brancos no Brasil caiu 31 por cento entre 1995 e 2005, de acordo com o estudo da Organização Internacional do Trabalho sobre a discriminação no mercado global de trabalho.
A desigualdade caiu devido a sucessivos aumentos do salário mínimo, redução da inflação e declínio nos ganhos reais dos homens brancos, segundo o estudo.
Os homens negros ganham menos que as mulheres brancas e quase dois terços do que ganhava um homem branco em 2005, o último ano com dados disponíveis.
Homens e mulheres negros ganham menos do que os brancos, sem importar o nível educacional, disse Abramo.
Negras e adolescentes são as que mais peregrinam para dar à luz... | | | |
Negras e adolescentes são as que mais peregrinam para dar à luz... De acordo com uma pesquisa da Fiocruz, concluída em 2001, mas ainda inédita, em 47 maternidades (22 públicas e conveniadas ao Sistema Único de Saúde, inclusive militares, e 25 particulares), um terço das adolescentes não consegue atendimento na primeira tentativa. Elas têm 63% mais chance de peregrinar para ter um filho do que as mulheres com mais de 35 anos. Ou seja, quanto mais nova a gestante, maior a dificuldade para encontrar um leito para realizar o parto.
A situação é ainda pior para as negras. No Rio, 30% das mulheres negras peregrinam para fazer seus partos, enquanto entre as brancas esse índice cai para 18%. Estudo descobre que taxistas negros recebem menos gorjetas do que taxistas brancos...
Estudo nos Estados Unidos descobre que existe uma forte discriminação racial nas gorjetas oferecidas a taxistas. Taxistas negros recebem cerca de um terço a menos do que taxistas brancos.
Leia mais sobre o estudo em: http://www.diversityinc.com/public/3277.cfm
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