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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Onde você guarda o seu racismo?

Pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo mostrou que grande parte dos brasileiros - 87% - admite que há discriminação racial no país, mas apenas 4% da população se considera racista.
 
Há racismo sem racistas?
 
A campanha Onde você guarda o seu racismo? tem o objetivo de provocar uma reflexão individual e, principalmente, conscientizar a população de que a luta contra o preconceito racial é responsabilidade de todos.
 
 

 

Onde você guarda o seu racismo?

Não guarde, jogue fora!

Image.
O que é discriminação?

Diz respeito a toda distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo, gênero, raça, cor da pele, linhagem, origem nacional ou étnica, orientação sexual, condição social, religião, idade, deficiência etc., que tenha por objeto ou por resultado anular ou depreciar o reconhecimento, gozo ou exercício e em condições de igualdade entre toda e todos aos direitos humanos e liberdades fundamentais em todas as esferas, incluindo a pública, privada, política, econômica, cultural ou civil.
 
Você acha que existe racismo no Brasil?
Sim.
4702   85.1%
 
Não.
770   13.9%
 
Não sei.
52   0.9%
 

Número de votos  :  5524
Primeiro voto  :  23 de abril de 2008 16:11
Último voto  :  23 de novembro de 2010 19:26

Você Sabia?...

Entre os 10% mais pobres da população, 65% das pessoas são negras (pretas e pardas).
Brancos ganham 40% mais do que negros, diz IBGE... PDF Imprimir E-mail

Brancos ganham em média 40% a mais do que negros ou pardos com a mesma faixa de escolaridade.

Segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais 2007, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O levantamento também apontou que os negros ou pardos são maioria entre os pobres, enquanto brancos são minoria. A distribuição entre os 10% mais pobres e o 1% mais rico mostra que negros e pardos eram mais de 73% entre os mais pobres e somente pouco mais de 12% entre os mais ricos.


Por sua vez, os brancos eram, em 2006, 26,1% dos mais pobres e quase 86% na classe mais favorecida. De acordo com o IBGE, as desigualdades se verificavam em todas as grandes regiões do País.

Fonte: Agência Brasil
Injustiça no mercado de trabalho PDF Imprimir E-mail
Mulheres negras são mais vulneráveis ao desemprego e a trabalhos precários...
Embora as mulheres negras tenham mais estudo que os homens negros, elas são mais facilmente atingidas pelo desemprego. A conclusão está na pesquisa Escolaridade e Trabalho: Desafios para a População Negra nos Mercados de Trabalho Metropolitanos, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). A média de estudo entre as mulheres negras é de 9,6 anos e entre os homens negros é de 8,9 anos.

No Distrito Federal, por exemplo, o desemprego atinge 22,4% das mulheres negras frente a 16,4% dos homens da mesma raça. Em Salvador, 26,3% delas estão desempregadas, enquanto entre eles esse percentual é de 20,7%.

Defasagem no ensino médio e superior... PDF Imprimir E-mail
... mais de 15 anos são necessários para superar desigualdade entre brancos e negros no ensino
Embora a desigualdade entre brancos e negros no que se refere à presença no ensino fundamental tenha diminuído nos últimos dez anos, nos níveis médio e superior há assimetrias que só poderiam ser superadas no prazo de 17 anos. A conclusão é do levantamento elaborado pelo Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Cai desigualdade de renda... PDF Imprimir E-mail
Cai desigualdade de renda por critério racial no Brasil, diz OIT
A desigualdade de renda entre as raças no Brasil diminuiu durante a última década, mas uma mulher negra ainda ganha apenas metade do que um homem branco, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas divulgado na quinta-feira.

A diferença entre as rendas de negros e brancos no Brasil caiu 31 por cento entre 1995 e 2005, de acordo com o estudo da Organização Internacional do Trabalho sobre a discriminação no mercado global de trabalho.

A desigualdade caiu devido a sucessivos aumentos do salário mínimo, redução da inflação e declínio nos ganhos reais dos homens brancos, segundo o estudo.

Os homens negros ganham menos que as mulheres brancas e quase dois terços do que ganhava um homem branco em 2005, o último ano com dados disponíveis.

Homens e mulheres negros ganham menos do que os brancos, sem importar o nível educacional, disse Abramo.

Negras e adolescentes são as que mais peregrinam para dar à luz... PDF Imprimir E-mail
Negras e adolescentes são as que mais peregrinam para dar à luz...
De acordo com uma pesquisa da Fiocruz, concluída em 2001, mas ainda inédita, em 47 maternidades (22 públicas e conveniadas ao Sistema Único de Saúde, inclusive militares, e 25 particulares), um terço das adolescentes não consegue atendimento na primeira tentativa. Elas têm 63% mais chance de peregrinar para ter um filho do que as mulheres com mais de 35 anos. Ou seja, quanto mais nova a gestante, maior a dificuldade para encontrar um leito para realizar o parto.
A situação é ainda pior para as negras. No Rio, 30% das mulheres negras peregrinam para fazer seus partos, enquanto entre as brancas esse índice cai para 18%.
Gorjeta racista? PDF Imprimir E-mail
Estudo descobre que taxistas negros recebem menos gorjetas do que taxistas brancos...
Estudo nos Estados Unidos descobre que existe uma forte discriminação racial nas gorjetas oferecidas a taxistas. Taxistas negros recebem cerca de um terço a menos do que taxistas brancos.

Leia mais sobre o estudo em: http://www.diversityinc.com/public/3277.cfm
 

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