.
A busca pelo orgasmo vai muito além de encontrar posições de sexo ideais. O relacionamento com o parceiro é peça importante para que se possa cultivar o desejo e, com a excitação no limite, chegar ao clímax.O sexologista João Luis Borzino, da Clínica Sexualidade e Vida, de São Paulo, explica que o orgasmo é função do desejo e que sim, uma mulher precisa de motivos para desejar. "Tudo na vida tem mais graça quando apresenta um clímax. O mesmo acontece com um filme, uma novela. Quando falta clímax, perdemos a vontade de ler ou continuar assistindo. O princípio é o mesmo quando se trata de sexo".
E quando o clímax não rola, a culpa é de quem? João Luis explica que a responsabilidade pelo orgasmo é individual e resultado é certo quando há entrega às fantasias. "Ninguém consegue fazer outra pessoa chegar ao orgasmo. É preciso se permitir o desfrute dos momentos de prazer com o outro".
Mas é lógico que há uma enorme confusão quanto ao assunto. "Os homens carregam o orgasmo feminino como um troféu. As mulheres, quando reprimidas, não desfrutam sua sexualidade de maneira absoluta, vivenciando tabus e preconceitos que as impedem de aprender a ter prazer e, assim, atingir ao clímax", explica o médico.
Orientação de um médico ou terapeuta sexual pode ajudar tanto a mulher quanto o homem a encontrar o caminho do prazer. Saber abusar da melhores posições de sexo também facilita - e muito. "As melhores são as que elas mais gostam", taxa o médico. Segundo ele, os detalhes na cama variam muito e refletem o universo rico e individual do sexo.
Mas é claro que existem aquelas posições já "cientificamente comprovadas" como facilitadoras do orgasmo. A "missionária", famoso papai-mamãe, é ótima porque é quando o clitóris fica amplamente massageado pelo púbis, a proeminência óssea logo acima da base do pênis. Outra posição que facilita é a "andrômaca", também chamada de "coqueirinho" ou "apaga vela". "Essa posição é prestigiada pelo mesmo motivo da missionária, com a vantagem da mulher poder controlar melhor o contato sexual", explica.
Para potencializar essas posições de sexo, valem os famosos truques. Usar uma almofada é excelente porque projeta ainda mais o clitóris contra o púbis masculino. "Outra idéia legal é pedir para que o parceiro fique sentado e sentar sobre ele, de frente", indica o médico. Essa posição também garante um bom contato com o clitóris.
"Ficar de quatro com as pernas juntas e empinar bem o bumbum também leva a um maior contato vaginal". Secar delicadamente a região genital, caso não esteja sentindo direito a penetração, por excesso de lubrificação, também é uma boa opção.
"Na posição ‘de ladinho’, peça para que ele massageie delicadamente seu clitóris - ou faça você mesma", diz o médico. A maior dica dele, no entanto, não se trata de posições: "peça para seu parceiro fazer tudo aquilo que você fantasia. Não tenha vergonha e seja feliz". Na cama, inclusive.
.
A penetração é uma das partes mais importantes da relação sexual, é um ato íntimo de união, em que comunicação e movimento se alternam. Apesar de ser um ato bastante dinâmico, ele pode tornar-se monótono com o passar dos anos.Em primeiro lugar discordo da seguinte estatística: cerca de 40% das mulheres não tem orgasmos.
Muitas dessas mulheres chegam aos consultórios médicos e psicológicos com a queixa de não conseguirem ter orgasmo. Mas elas sofrem de um grande equívoco.
A pergunta correta é: Você tem ou já teve orgasmo de alguma forma?
E a maioria delas irá responder que já teve orgasmos com a masturbação.
Orgasmo vaginal: mito
Também vamos encontrar um grande número de mulheres que sofre por viver o mito do orgasmo vaginal. Elas se consideram disfuncionais, pois são cobradas pelo parceiro. Na prática, o orgasmo via sexo oral ou pela estimulação manual do clitóris ‘não seria o suficiente’.
O orgasmo corresponde ao momento de maior prazer físico na resposta sexual, dura poucos segundos, e é acompanhado de rápidas contrações nos músculos pélvicos, que circundam a genitália e o ânus, e não há nenhum tratado que diga que esse orgasmo tem de ser vaginal.
Aliás, feministas como R.Rapp e E. Ross criticam essa ‘teoria dos dois orgasmos’: vaginal e clitoriano. Isso seria uma “clara percepção masculina do corpo feminino”.
Freud em 1905, referiu-se ao clitóris como um prazer sexualmente imaturo, com uma valorização dada ao orgasmo obtido com penetração. Mas depois admitiu seu incompleto entendimento sobre sexualidade feminina e disse: “Se você quer saber mais sobre a feminilidade, você deve interrogar sua própria experiência ou olhar para os poetas ou para outro lugar até que a ciência possa dar a você informações mais coerentes e profundas.”
Trago essa citação para dizer que o prazer do orgasmo não deve ser rotulado: ‘esse é bom’ ou ‘ esse é incompleto’. Uma boa parte das mulheres tem dificuldade de viver o orgasmo junto com a penetração e, para que essa aprendizagem ocorra, existem técnicas que os terapeutas sexuais ensinam. Mas o que não pode ocorrer, é essa negação ou preconceito ao orgasmo produzido pelo clitóris.
Clitóris possui oito mil feixes de fibras nervosas
O clitóris se localiza na parte superior da vulva e é composto de mais de 18 partes. A cabeça ou glande do clitóris apresenta normalmente oito mil feixes de fibras nervosas, o dobro do número de fibras nervosas encontradas no pênis. Isso nos dá a exata ideia do potencial desse pequeno órgão feminino de produzir sensações prazerosas e orgasmos.
Conhecer o próprio corpo, se permitir explorá-lo é imprescindível para a mulher descobrir o próprio prazer.
Digo isso, pois ainda encontramos mulheres que esperam que o parceiro a leve ao orgasmo.
Não estou tirando a importância do parceiro nas preliminares ou na relação sexual, mas a descoberta para “chegar lá”, vai depender de uma aprendizagem feminina.
Orgasmo feminino: Dá para “chegar lá” mais rápido?
O orgasmo pode ser atingido pela estimulação através de: relação sexual, masturbação, sexo oral, sexo sem penetração ou por mulheres com vaginismo (dificuldade de penetração) -, e pela estimulação com vibradores.
Primeiro passo
O primeiro recurso para a mulher agilizar esse processo de excitação, é o de se propor a tocar esse corpo e usar estímulos sensoriais que a excitem. Pode ser um perfume, o toque da seda, uma música que reconheça como sexy, ou mesmo a visualização ou pensamentos em cenas eróticas. Se deixar entrar nesse clima é uma autodeterminação, não adianta esperar que o clima ou excitação aconteça magicamente.
Tanto sozinha, como na relação com o parceiro, pode-se utilizar cremes térmicos. Umas gostam de sensação fria, outras de quente, ou ainda de alternar ambas. A tão conhecida ducha ou chuveirinho é muito utilizada, dirigindo o jato de água na região do clitóris e ao seu redor.
O uso de vibradores ajuda muito. Eles estimulam feixes de fibras nervosas que intensificam a sensibilidade e podem despertar mais rapidamente sensações prazerosas.
Mas será que todo um arsenal de cremes, vibradores, músicas ou filmes e contos eróticos sempre produzirá resultados?
Muitas mulheres aprendem a agilizar essas sensações de excitação aproximando-se do orgasmo por meio dessas estimulações.
Todos esses estímulos ajudam muito, mas é imprescindível dizer que o recurso de fantasiar, valorizar o desejo de sentir, podem ajudar nesse encontro com o prazer, esteja essa mulher sozinha ou acompanhada.
Fatores como repressão em relação ao sexo, mágoas na relação, desconfiança de traição, medo de agressões e desinteresse pelo parceiro podem dificultar a obtenção de prazer.
Nesses casos entrar em contato com seus medos e sentimentos pode ajudar, ou então buscar ajuda especializada para deixar de sofrer e aprender a desfrutar o prazer.
Nossa! Que delícia!
Só dessa vez, não vem comigo, rsrsrsrs
Amigas, é o seguinte, vamos combinar que uma mulher bem amada…tudo fica mais fácil, ela pode não se amar, mas com a pessoa certa, com o tempo, tudo muda de figura.
É por isso que imaginação e inovação são fundamentais para que o encanto do momento perdure por muito tempo. É justamente neste contexto que as posições sexuais assumem um papel importantíssimo na quebra da rotina de um casal. Existem várias posições que podem ser executadas, mas a maioria delas são variações de algumas posições básicas. Ao tentar mudar, o ideal é procurar a melhor junção do pênis com a vagina para que vocês dois sintam o máximo de prazer.
Homem por cima - Frequentemente usada, tem uma grande quantidade de variações. É uma posição relativamente confortável e passiva, que permite penetração, contato visuais, beijos e abraços. Entretanto, para as mulheres, essa posição não favorece uma correta angulação do pênis para a estimulação do clitóris . Contra indicada para homens acima do peso e para mulheres grávidas. Na posição de papai e mamãe, a mulher pode colocar um travesseiro embaixo dos quadris para ter maior conforto durante a relação sexual e para uma melhor angulação entre o pênis e a vagina, facilitando assim a penetração.
Mulher por cima - Nesta posição a mulher controla o ritmo dos movimentos e a profundidade da penetração. O parceiro também pode aproveitar para acariciar seus seios, parte interna das coxas, glúteos e genitais. Uma outra variação interessante quando a mulher está por cima pode ser feita com a mulher de costas para seu parceiro, o que pode aumentar as fantasias sexuais do casal.
Posições sentadas - De uma forma geral, estas posições permitem que a mulher seja mais ativa e dominante no ato sexual, pois é ela quem controla os movimentos e o ritmo da penetração. Nessas posições, os movimentos masculinos são bastante restritos. Uma cadeira pode ser usada como suporte para a penetração, seja pela frente ou por trás; desta forma, as mãos do seu parceiro podem ficar livres para as carícias. Em uma outra variação dessas posições, a mulher pode sentar-se no colo do parceiro.
Posições lado a lado - Estão entre as posições mais confortáveis e relaxantes. São especialmente agradáveis para parceiros com muita diferença de peso, mulheres grávidas, aquelas que não gostam de penetração muito profunda e casais mais maduros, que podem ter menos mobilidade e problemas nas articulações. É também uma posição interessante para quem quer começar a praticar sexo anal. Como os movimentos quando os parceiros estão lado a lado são mais limitados, há conforto e contato entre os corpos, o que pode significar uma mais intimidade para o casal.
Posições em pé - As posições em pé são uma boa alternativa para parceiros que têm aproximadamente a mesma altura. Para casais com características corporais muito diferentes um do outro,a penetração pode tornar-se um pouco mais difícil de ser conseguida. Nestas situações, a mulher pode auxiliar na penetração apoiando-se nas pontas dos pés e virando uma perna ligeiramente para o lado, enquanto o homem mantém os joelhos levemente flexionados. Nas situações em que a mulher for menor e mais leve que o homem, ela pode ser levantada por ele e abraçar os quadris do parceiro com as pernas, segurando-se nos ombros dele. O casal pode estar de frente um para o outro ou a mulher pode estar de costas para o homem.
Posições por trás - Estas posições permite penetrações profundas e podem ser usadas tanto para penetração vaginal quanto anal. Por não estimularem diretamente o clitóris é interessante que o homem o faça manualmente durante as "preliminares" ou mesmo na hora de colocar o pênis na vagina.
A penetração por trás é bastante interessante para homens que tenham pênis pequenos, dando uma maior sensação de "preenchimento" para a mulher. Além disso, a curvatura natural da vagina se ajusta à curvatura do pênis, o que permite uma penetração profunda, tornando-a até mais confortável do que em outras posições.
Nenhum comentário:
Postar um comentário