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sábado, 26 de março de 2011

O que é preciso para ser bom médium

Desde que o comandante Edgard Armond publicou sua excelente obra “Pontos da Escola de Médiuns”, multiplicaram-se em nosso país os chamados cursos de mediunidade, cujo apogeu se verificou na década de 1970 com o Centro de Orientação e Educação Mediúnica (COEM), organizado e implantado por uma equipe de confrades liderados pelo dr. Alexandre Sech, do Centro Espírita Luz Eterna, de Curitiba.

Pouco, porém, tem sido dito ultimamente sobre as reais necessidades do médium para que se torne um medianeiro seguro e confiável.

Evidentemente, os autores espíritas jamais deixaram essa questão sem resposta, o que se pode comprovar lendo as obras de Kardec e Emmanuel. Somos nós, os trabalhadores da seara, que temos revelado a tendência de reduzir a mediunidade a uma mera questão técnica, esquecidos do fator moral, inerente à boa prática mediúnica.

Se, do ponto de vista do mecanismo da comunicação, a mediunidade, em si mesma, não depende do fator moral, do ponto de vista da assistência espiritual o fator moral constitui elemento essencial.
Médiuns moralizados contam com o amparo de Espíritos elevados.

Por médium moralizado referimo-nos ao medianeiro que pauta sua existência como um autêntico homem de bem, procurando ser uma pessoa humilde, sincera, paciente, perseverante, bondosa, estudiosa, trabalhadora e desinteressada.

A primeira necessidade de um médium é, portanto, evangelizar-se a si mesmo, antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois de outro modo poderá esbarrar com o fantasma do personalismo e, desse modo, prejudicar o cumprimento de sua missão.

O modelo de médium ideal é aquele trabalhador que melhor se harmoniza com a vontade do Pai Celestial, cultivando as qualidades que atraem os Bons Espíritos e destacando-se pelo cultivo sincero da humildade e da fé, do devotamento e da confiança, da boa vontade e da compreensão.

Em O Livro dos Médiuns, cap. XX, item 227, são relacionadas as qualidades que atraem os Bons Espíritos.

Ei-las:

I. a bondade

II. a benevolência

III. a simplicidade do coração

IV. o amor ao próximo

V. o desprendimento das coisas materiais.

Os defeitos opostos a essas qualidades afastam, evidentemente, os Espíritos elevados, o que constitui um obstáculo que o médium consciente da importância de sua faculdade tem de transpor.

Sabemos que a mediunidade não representa em si mesma nenhum mérito para quem a possui, visto que seu aparecimento, como já visto, independe da formação moral do indivíduo. É por isso que pessoas de comportamento moral duvidoso podem ser dotadas de faculdades mediúnicas e encontrar entidades espirituais que lhes secundem a vontade e o pensamento, associando-se a elas na rede de desequilíbrio.

Ser bom médium é cousa diferente, como Kardec explica na seguinte passagem: “Ninguém poderá tornar-se bom médium se não conseguir despojar-se dos vícios que degradam a humanidade” (Revista Espírita de 1863, p. 213). “Todo homem pode tornar-se médium; mas a questão não é ser médium; é ser bom médium, o que depende das qualidades morais.”


O QUE É PRECISO PARA SER SALVO
Venham vocês, que são abençoados por meu Pai. Recebam como herança o reino que meu Pai lhes preparou desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu estava com sede, e me deram de beber; eu era estrangeiro, e me receberam em sua casa; eu estava doente, e cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me visitar. Mateus, 25:34-36

Caridade e humildade – as duas virtudes que se opõem ao egoísmo e ao orgulho – resumem toda a moral de Jesus. Em tudo o que ensinou, ele mostrou essas virtudes como o caminho da felicidade eterna. Nas bem-aventuranças, Jesus contemplou os pobres de espírito (isto é, os humildes) prometendo-lhes o reino dos céus. E citou textualmente os puros de coração, os brandos e pacíficos, os misericordiosos.

Pregou o amor ao próximo dando como medida o amor de cada um a si mesmo. Incentivou as pessoas tratar os outros como gostariam de ser tratadas. Propôs o amor aos inimigos e o perdão das ofensas como condição de obter perdão e misericórdia. Alertou para o bem feito sem ostentação e advertiu que, antes de julgar os outros, cada um julgasse a si próprio. Ele combateu sem cessar o orgulho e o egoísmo, assim como recomendou e exemplificou sem cessar a humildade e a caridade. Mais que isso, colocou explicitamente a caridade como condição absoluta da felicidade futura.

Aos homens com os quais falava, ainda incapazes de compreender as coisas puramente espirituais, Jesus apresentou o julgamento final com imagens materiais, capazes de impressionar seus ouvintes. Para ser melhor aceito, não se afastou, igualmente, das idéias vigentes quanto à forma. Caberia ao futuro a verdadeira interpretação de suas palavras e dos pontos que não podia então explicar claramente. Ao lado das figuras e alegorias do quadro, no entanto, há uma idéia que se sobressai: felicidade para os bons e infelicidade para os maus.

No julgamento supremo, ele deixa claro que não se perguntará sobre o cumprimento desta ou daquela formalidade, sobre a maior ou menor observância  desta ou daquela prática exterior. Ao contrário, o juiz sentencia que os que assistiram seus irmãos passem à sua direita e os que foram duros com eles passem à sua esquerda. Ele tampouco se informa da ortodoxia da fé, ou distingue entre os modos diversos de crer. Antes ele coloca o samaritano – então considerado herético – que ama o próximo acima do ortodoxo que falta com a caridade.

Jesus não fez da caridade uma das condições de salvação. Ele a colocou como única condição. Isso porque ela encerra, implicitamente, todas as demais virtudes: humildade, doçura, benevolência, indulgência, justiça. E porque é a negação absoluta do orgulho e do egoísmo. Daí porque, para o Espiritismo, todos os deveres do homem se resumem a esta máxima: Fora da caridade não há salvação.

Allan Kardec,
O Evangelho segundo o Espiritismo,
Capítulo XV.

Meu amigo Cancela, linda sua mensagem.
Mais você sabe que pra ser salvo temos que fazer mais do que perdoar e se perdoar.

Este Tópico que eu expus neste assunto "QUE É PRECISO PARA SER SALVO", foi no intuito de divulgar mais um item do Evangelho Espírita.

O contingente de pessoas que vem ao Fórum é muito grande. Muitas destas pessoas vêm por curiosidade e até mesmo ávidas em conhecer algo sobre nossa Doutrina. Então nós que somos Espíritas temos o DEVER de divulgar nossa Doutrina através dos livros da Codificação e seus afins. Sabemos que muitos Tópicos aqui são repetidos, mais para os novatos é sempre uma grande novidade.

Todos nós que temos algum conhecimento da doutrina e fazemos o "Evangelho no lar"  possuímos uma pequena bagagem.

Muitos de nós (incluindo eu) quando fazemos algo errado, fazemos com absoluto conhecimento de causas e efeitos.

Então por que fazemos?
* Fazemos porque estamos num mundo de expiações e provas;
* Fazemos porque somos imperfeitos,
* Fazemos porque somos rebeldes,
* Fazemos porque somos cegos e muitas vezes não enxergamos um palmo a frente do nosso nariz;
* Fazemos porque somos surdos e não ouvimos os conselhos dos nossos Benfeitores;
* Fazemos porque falar e fácil, mas exemplificar é MUITO difícil.

São tantos os motivos de porque não fazemos que nós esquecemos que basta fazer apenas duas coisas.

"Amar a Deus e a seu próximo como a ti mesmo". Foi assim que Jesus simplificou os dez mandamentos.

Ele realmente simplificou, mais "complicou" e nos fez responsáveis por tudo de mal que possa acontecer ao próximo de cada um de nós.

E se cada um de nós fizer a nossa parte, nosso próximo estará protegido por nós, e nós por Deus que verá que nossas ações são de um verdadeiro cristão.

E falando assim, Ele demonstrou que veio aqui para nós ensinar como é o amor que Deus tem por nós


Para sonhar é preciso acreditar...

Para sonhar é preciso acreditar.
É preciso estar constantemente apaixonado.
É amar até sem ser amado.
Para sonhar é necessário fé,
muita fé no que só existe
para você,  em você.
E acreditar que sozinho você pode mudar o mundo, ainda mais, é sentir-se voar nas nuvens.
Sonhar é mais real que a realidade,
para um bom sonhador.
É ter dentro de si normas e mandamentos infinitos, incompreendidos e invisíveis,
mas que você vê e segue.
Sonhar é a procura incansável,
é como andar sobre chamas acesas

rumo ao fim do mundo,
até chegar ao outro planeta.
Sonhar é voar,
ir tão longe sem tirar os pés do chão.
É jurar ter beijado lábios
de donzelas que nunca viu.
É sonhar.
É entregar sua vida inteira por
uma promessa não prometida,
mas você acredita se sonha.
Para sonhar é preciso esquecer tudo,
recomeçar do zero a cada segundo
e continuar andando depois de cair,
com um belo sorriso vivo,
sempre vivo no rosto.
Para sonhar é necessário nascer
e chorar de alegria,
do ar da graça a vida dar.
Para sonhar é preciso aprender
a não dizer "não" e a palavra "nunca"
nunca existe a quem sonha.
É preciso se sentir cheio sempre.
cheio de ilusões tão ilusões
que você acredita poder acontecer.
Sonhar é comemorar a vitória do derrotado,
é dar razão a loucura,
é proteger a Lua e viajar
para lá todas as noites.
Para sonhar é preciso aprender
que mesmo só se sonha,
que sonhar é um dom para quem sabe sonhar.
E que os sonhos só serão sonhos
ao sonhador de pouca fé.
Para sonhar é preciso ter o mundo,
ter poderes, encantos, sentir.
É preciso ter tudo, ou simplesmente existir.

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