Quem pensa que o passeio no helicóptero de Papai Noel, em dezembro passado, oferecido pelo chefão da Rocinha a sua mulher Danúbia foi a maior prova de amor, está enganado. Para o bandido, todos os dias são como este dia 12, dedicado aos namorados. Danúbia (a viúva-negra da Rocinha) é que se pode dizer de uma mulher que ostenta riqueza. Ela vive banhada a ouro: grossos colares, pulseiras, braceletes. E tudo parece de verdadeiro e muito dispendioso. Suas roupas são de grife, caras até se dizer chega. Mas o casal, embora apaixonado, pelo menos da parte dele, o que é representado por um ciúme incontrolável, vive entre tapas e beijos. Tapas,pelo visto, só os desferidos pelo traficante. Há algum tempo, numa discussão, também por ciúmes, Nem perdeu a linha (aliás nunca teve) e disparou um tiro em direção a Danúbia. Não quis acertar ou é ruim de pontaria. A bala pegou no dedo da mão de uma das amigas da loura.
Nem, pelo que se conta na favela da Rocinha, está possesso com a história do vôo no helicóptero do Papai Noel. Pode até sobrar uns tapas de novo para Danúbia,que colocou tudo na sua página de relacionamento no orkut. Se apanhar, ela vai ter que curar a dor num uísque 18 anos, bebida pela qual confessa paixão. Tanto quanto o companheiro, um usuário contumaz de Jonhnie Walker Bkue. Coisa de 600 reais a garrafa. A raiva de Nem com a divulgação de seu vôo romântico é tanta que que mandou seus capangas recolherem todos os exemplares de jornais que estavam à venda na favela e que traziam a notícia da debochada farra aérea. Dizem que fez uma grande fogueira e queimou todos eles.Não é Dona Flor, mas namorada de Nem já teve dois maridos. E ficou viúva por duas vezes
// Postado por Eucimar de OliveiraQuando no final de dezembro do ano passado, um helicóptero desceu na Rocinha, a população respirou aliviada. Não era o da polícia, que costuma trocar tiros com os perigosos traficantes do local. A aeronave trazia a figura simpática do Papai Noel para uma festa de Natal naquele mundo de miséria. E mais do que isso. O homem da barba branca chegou acompanhado de vários artistas famosos para fazer a festa do Natal sem Fome. Alegria geral. O que Papai Noel nem seus acompanhantes sabiam era que seu trenó e renas de aço, minutos depois da descida, realizaria um sonho do traficante Nem, o chefão da Rocinha. Não se sabe se ele ameaçou o piloto, mas a verdade é que em pouco tempo Nem estavava confortavelmene instalado no helicópetro e decolava para um sobrevôo romântico pelo Rio de Janeiro. Tudo tudo para agradar sua namorada, Danúbia de Souza Rangel, uma loura estonteante de 25 anos. Agora, piloto, dona da empresa e outras testemunhas vão ter que se explicar à polícia. De Danúbia, já se sabe de seu gosto pelo amor-bandido. É viúva e mãe de um filho do traficante Mandioca, da Maré. Em segundas núpcias, ficou com o substituto de Mandioca, uma bandido chamado Marcélio e també morto pela polícia. agora divide o teto com Nem. Uma verdadeira viúva-negra.
Danúbia, vaidosa, postou várias imagens em sua página no site de relacionamentos Orkut, que acabou saindo do ar hoje depois de milhares de acessos e da publicação de uma reportagem sobre seus mimos de Nem no jornal O Dia, do repórter Leslie Leitão. Danúbia, por diversas vezes, disse à polícia, que não tinha mais qualquer relação com o bandido. As fotos mostram o contrário.
Ela reina na maior favela do Rio. E a mais lucrativa na venda de drogas. Dela, Nem tem um ciúme doentido. Já mandou surrar pessoas que foram vistas com a moça. A situação chegou a tal ponto que um morador confessa: “quando ela está por perto, tudo quando é homem abaixa a cabeça ou olha para o lado”. Ela manda e desmanda, e na sua página na Internet se apresenta como a “Xerifa”. Nem quer fidelidade absoluta e a exclusividade como parceiro de cama da loura. Mas não devolve tanta dedicação.À boca pequena, por ninguém tem coragem de falar isso abertamente, há comentários de que uma outra mulher, também loura, que vive para baixo e para cima na garupa da Scooter Amarela de Danúbia também pode ser uma das muitas amantes do bandido. Para todas elas, ela dá dinheiro, jóias e roupas caras, que a maioria das meninas de bem da Rocinha teriam que trabalhar meses para poder comprar uma peça que fosse. O mais curioso é que todo mundo sabe do namoro de Nem com Danúbia, mas eles dificilmente são vistos juntos pelas ruelas. Talvez ele tente preservá-la num eventual confronto com a polícia.
Veloz, furioso e bêbado
// Postado por Eucimar de OliveiraO que é pior em um traficante: a sua atividade comercial ou o símbolo que ele representa para os jovens da comunidade em que atua? As duas coisas são nocivas, sem dúvida. Mas no primeiro caso, fuma maconha quem quer e entope o nariz de pó e a cabeça de perversidades quem tem dinheiro para jogar fora. No segundo aspecto, as narinas são mais embaixo. Um bandido que se exibe, mostra poder, tem todas as namoradas e transforma em vitrine para a garotada as suas conquistas, está mostrando também aos jovens que o vêem passar pela favela que é a vida é fácil pelo caminho do crime. E este traficante faz um mal muito maior do que aquele produzido apenas pelo que vende drogas. Assim é Nem, o chefão da Rocinha, que anda por lá numa moto possante, objeto de desejo de todos os joven. Mas Nem é daqueles que trocam o nariz pela boca. No lugar da cocaína, coloca goela abaixo uísque importado. Dizem que Jonhnie Walker Blue. Cada garrafa deste scotch puro pode ser comprada a 700 reais em qualquer delicatessen. E ele compra caixas. Aos montes.
Nem, dizem, usa uma moto Bandit (que concidência no nome) amarela. Na Rocinha, uns falam que é sua. Outros afirmam que é emprestada por um “empresário” dono de uma clínica de abortos que funcionava na Via Apia até a última operação da polícia, na semana passada. Quando os agentes lá entraram, não encontraram nada no local, apenas sangue pelo chão, de fetos ou de traficantes ali atendidos. Todos os móveis haviam sido retirados às pressas, indicação de que a incursão policial pode ter sido antecipadamente conhecida pelos bandidos.Nem escapou e continua a andar pelas ruas da favela com a Bandit amarela de 600 cilindradas. É importada e custa mais de 40 mil reais. Chega a alcançar mais de 300 quilômetros por hora na sua potência máxima. Uma máquina fundamental para se exibir, encantar, seduzir, contratar os mais jovens e que pode ser determinante numa tentativa de fuga.
Nem vive elétrico, talvez espere o momento de acelerar para fugir. O uísque é apenas no final da tarde. Durante o dia, outro vício: bebidas energéticas para fica aceso. Menos pior, ele acredita que estas misturas em lata de alumínio o farão mais esperto do que a polícia. Ainda bem que entre os seus químicos que trabalham em laboratórios de refino da pasta de cocaína ninguém ainda lhe disse que tais bebidas não fazem o menor efeito sobre o organismo e tampouco transformam mortais em super-homens. Ainda bem.
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ela esta mais do que certa…….tem que aproveitar a mare cheia ……por que quando ficar vasante vai ficar brabo……..kkkkkkkkkk
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