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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

That’s what you get when you let your heart win

That’s what you get when you let your heart win: um coração partido, uns quilos a mais e muitas lágrimas. Não, não se preocupe, eu não vim aqui hoje para falar que estou desiludida e que o amor é uma droga. Pelo contrário, o amor é mesmo lindo! Resolvi falar hoje sobre a eterna luta entre coração e razão.
Não podemos justificar tudo cientificamente, infelizmente (ou felizmente?). E aí, no meio do caminho fica o mágico, o sobrenatural, o que vai além da compreensão… Essas coisas a gente costuma justificar pelo coração, pelo sentimento…
Por exemplo, agora eu tenho uma bomba nas minhas mãos, prestes a explodir. Entre a razão e o coração. Dois caras, duas personalidades, e duas intenções. Um é um ex-namorado, no quesito sentimento e segurança, ele ganha. O outro um ex-ficante, no quesito aventuras e diversão, ele ganha. Enquanto a minha razão é bem franca e diz que eu devo escolher o ex-namorado, e ficar com a segurança, o meu coração a cada batida diz que eu deveria escolher a aventura, o novo, o inseguro.
Sou realmente inconstante. Talvez eu não deixe a minha inconstância imperar, mas eu mudo de idéia como quem muda de roupa, quando se trata dos meus relacionamentos. Uma hora quero um, outra hora quero outro, e por enquanto estou com o que chegou primeiro (o ex-namorado), com quem certamente seria muito mais fácil me relacionar, no sentido de ter alguém que goste de mim de verdade e tal. Mas o friozinho na barriga vem com o ex-ficante, com quem eu sei que um relacionamento real e com sentimentos reais está beeem distante… E nisso a luta segue, Razão versus Coração. E quando eu penso que um vai ganhar, aí é que eu me engano e volto para a estaca zero.
Às vezes o meu coração me impulsiona a fazer coisas, a ir atrás da aventura que tanto faz parte de mim. E eu simplesmente faço, até a razão tomar as rédeas e dizer que não é bem por aí que a banda toca. A razão guarda a experiência, tem a memória de quem já sofreu. Já o coração pouco se importa, quer saber mais de viver e sentir. O coração me remete à liberdade. Talvez eu goste mais da idéia do coração, nesse caso, porque é o que eu não deveria fazer… Porque é o que a razão diz pra não fazer, e eu tenho mania de ir atrás do que não devo.
Assim meio que como menina pequena, me avisam o que não devo fazer, e eu só por curiosidade, vou lá e faço. Foi assim quando quebrei o braço, quando levei vários pontos na cabeça, quando quebrei a TV, quando quebrei o pé da minha prima… Enfim… A gente DEVERIA seguir os mais velhos, quem tem mais experiência. Isso mesmo, quem já viveu mais, desobedeceu e percebeu que não era bom. A gente também deveria seguir a razão, quando ela nos aconselha lembrando dos nossos erros antigos. Mas, às vezes, a gente teima em desobedecer. É como dizem, se conselho fosse bom não era de graça.
As coisas do coração não são comprovadas cientificamente, mas podemos conferir na vida, todos os dias. Testando e errando. Errando e aprendendo. Errando e esquecendo. Errando e errando de novo. Viver como manda o coração vai além. E está estampado numa atitude, na maneira de ser e sentir. Pra mim o que é bom mesmo é o que está muito além da compreensão intelectual.
Mas, voltando à minha decisão. Minha razão elaborou umas questões para ver se me decidia. Ela é cruel sempre tão analítica e racional… O que eu quero pra mim? Em que situação me encontro? Segurança ou diversão? Amor ou aproveitar o momento? Compromisso ou liberdade? Se eu pudesse, eu me aventurava. Diversão. Amor. Liberdade. Responder à estas perguntas pode ser fácil, mas decidir entre eles, é bem difícil.
Talvez você esteja pensando, por que que ela ainda não seguiu o coração? Além de tudo, muitos outros fatores contam. Minha família é aliada da minha razão, quer meu ex-namorado. E o meu ex-ficante, digamos que não me faz vislumbrar nada mais sério nem num futuro distante. É, eu não consegui me decidir entre eles ainda. O fato é que gosto também de estar com meu ex-namorado, o difícil é sabe em qual lado eu estaria mais feliz. Talvez essa decisão demore, então fica pra outro texto, prometo que coloco uma continuação depois.
Como quem sofre as desilusões é o próprio coração, a razão tem que saber seu lugar e ficar de fora disso. No meu caso, a razão avisou, avisou e avisou ao coração. Mas ele é teimoso, gosta de botar o dedinho na tomada, o que eu posso fazer? Apesar dos pesares, meu coração sempre vence. Talvez eu não tenha aprendido a lição, mas gosto que seja assim. Quando a gente pensa muito, corre o risco de não ser verdadeiro… De se deixar levar. Então, faço bem em tirá-los da rivalidade e fazer com que se aliem. Cada um tem sua razão mas, para todos os casos a minha razão me diz para agir com o coração. Sabe do quê? Eu quero mais é viver! Deixa ser como será…(Texto da minha amiga silvia )Mulheres são tão  indecisas

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