
Instalado em uma enfermaria, junto a outros doentes, tão graves quanto ele, olhou para os lados e se sentiu terrivelmente só.
Os familiares o viriam visitar, logo mais.

"Pai, sinto muito. Sinto muito mesmo, mas está em tempo do senhor saber a verdade que nunca nem desconfiou. Vou ser breve e claro, bastante objetivo. Travei conhecimento com meu assassino aos 15...ou 16 anos.



Ele nos apresentou.

Ingressei no mundo do tóxico, o meu assassino. No começo passava mal. Depois vinha o devaneio e a seguir, a escuridão. Não fazia nada sem o tóxico estar presente. Logo veio a falta de ar, os medos, as alucinações. Mas, em seguida, a euforia do pico.

Sabe, pai, quando a gente começa acha tudo ridículo e muito engraçado. Até Deus eu achava ridículo. Hoje, no leito do hospital, reconheço que Deus é o mais importante de tudo no mundo. Tenho certeza de que, sem a ajuda dele, eu não estaria tendo forças para escrever esta carta.
Pai, tenho só 19 anos. Sei que não tenho a menor chance de viver.

▬ Diga a eles que em:



Por favor, papai, faça isso, antes que seja tarde demais para eles. Perdoe-me pelo que estou lhe fazendo sofrer. Perdoe-me por fazê-lo sofrer pelas minhas loucuras. Eu mesmo já sofri demais.
▬ Adeus, meu pai."

Ser feliz é uma escolha. A vida se renova a cada momento. Ninguém está destinado ao sofrimento. Ele é simplesmente o resultado da ação negativa. Não a sua causa.

Quem se desvaloriza e se desmerece, quem se entrega à ociosidade, traça para si mesmo caminhos de infelicidade.
▬ Como pais e educadores, cerquemos os nossos jovens, as nossas crianças com:



▬ Que alimenta as vidas e as enriquece.
(Carta de Adeus de um jovem de 19 anos, autor desconhecido)
Momento Espírita.
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