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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ela teve orelhas e nariz cortados pelo Talibã.

A revista americana Time traz na capa da edição desta semana a fotografia de uma jovem afegã, de nome Aisha, que teve as orelhas e o nariz cortados por desrespeitar as regras do grupo radical Talibã. A reportagem, que ilustra uma terrível situação vivida pelas mulheres no país, também defende a permanência das tropas americanas no local.

“Nossa capa desta semana traz uma imagem poderosa, chocante e perturbadora. É o retrato de Aisha, uma tímida jovem de 18 anos, que foi sentenciada pelo Talibã a ter seu nariz e orelhas cortados por fugir da casa da família do marido”, diz o editor-chefe da revista, que assina o editorial.

A reportagem conta a história da jovem que tentou deixar a casa onde vivia com marido e a família dele porque era tratada como escrava e apanhava constantemente. “Se ela não fugisse, morreria”, diz o texto.

Um comandante local do Talibã, no entanto, não se comoveu com a história e permitiu a barbaridade. “O cunhado de Aisha a segurou enquanto o marido dela cortou suas orelhas e o seu nariz”, explica a narrativa.

"Este é o retrato de Aisha, uma tímida jovem de 18 anos, que foi sentenciada pelo Talibã a ter seu nariz e orelhas cortados por fugir da casa da família do marido”

Segundo o editorial, o objetivo da reportagem é mostrar o tratamento que as mulheres recebem no Afeganistão e também “convencer os americanos sobre o que os Estados Unidos e aliados deveriam fazer no país”. A publicação apoia a permanência das tropas no país.

De acordo com a Time, atualmente Aisha é mantida em um local secreto, protegida por guardas armados e recebe dinheiro da ONG “Women for Afghan Women” (“Mulheres por Mulheres afegãs”, em tradução livre). Ela será levada aos Estados Unidos, onde passará por uma cirurgia de reconstrução de face, patrocinada por uma organização humanitária da Califórnia. (Veja)

Em quase todos os períodos da história do Afeganistão, antiga ou recente, as mulheres foram as mais afetadas pelas tragédias vividas pelo país. O governo progressista de Mohammad Daoud Khan (1973-78) foi um dos poucos no qual houve melhorias. Com ele no poder, as mulheres das maiores cidades começaram a entrar no mercado de trabalho e a desfrutar de algumas liberdades. O governo comunista que depôs Khan (em 1978) reprimia comportamentos e rituais tribais e também melhorou a situação das mulheres, tornando compulsória a educação feminina, proibindo casamentos de menores de 16 anos e abolindo o pagamento por noivas. As mulheres ganharam importância como médicas, professoras e até na política, mas a emancipação feminina parou por aí. (Epoca)



Garota-propaganda da opressão talibã revela novo nariz




Uma mulher que se tornou a garota-propaganda da opressão do Talibã no Afeganistão após ser mutilado por seu marido acaba de lançar sua nova cara para o mundo.

A imagem de Aisha, 19, sem nariz, provocou uma manifestação de simpatia em todo o mundo depois que apareceu na capa da revista Time, que acompanha um artigo destacando a situação das mulheres no Afeganistão.

Ela apareceu diante das câmeras para receber um prêmio Enduring Coração em um evento beneficente para a Fundação Grossman Burn, que pagou sua cirurgia, em Los Angeles.

Maria Shriver, mulher do governador Arnold Schwarzenegger e a primeira-dama da Califórnia, apresentou o prêmio.

"Este é o primeiro prêmio Enduring Coração dado a uma mulher cujo coração resiste e que nos mostra tudo o que significa ter amor e ter o coração duradouro", disse a senhorita Shriver.

Aisha, cujo nome nunca foi revelada, respondeu: "Muito obrigado".

Quando Aisha tinha 12 anos, seu pai prometeu pagar uma dívida, prometendo-lhe em casamento a um combatente talibã. Ela foi entregue à família do lutador, que a abusou e fez dormir em um estábulo com animais. Ela foi pega depois de tentando fugir e seu nariz e orelhas foram cortadas fora pelo marido como um castigo.

"Quando eles cortaram o nariz e as orelhas, eu desmaiei", disse à CNN. "No meio da noite parecia que não havia água fria no meu nariz. Abri os olhos e eu não podia nem ver por causa de todo o sangue."

Depois de ter sido deixado para morrer nas montanhas, ela se arrastou até a casa de seu avô e foi levado para uma instalação médica norte-americana. Após o tempo do tempo em um abrigo em Cabul, foi levada para os EUA pela Grossman Burn Foundation em agosto e ficou com uma família americana.

Este mês, ela tinha um nariz postiço montado no Hospital West Hills. Dr. Peter H Grossman disse que esperava dar mais um Aisha, a "solução definitiva".

Isso pode envolver a reconstrução de seu nariz e as orelhas usando ossos, tecidos e cartilagem de outras partes de seu corpo. (Fonte: telegraph.co.uk)


O que é o Talibã?

Grupo já governou o Afeganistão e hoje luta contra a ocupação norte-americana

O Talibã é um grupo político que atua no Afeganistão e no Paquistão. A milícia tem origem nas tribos que vivem na fronteira entre esses dois países e se formou em 1994, após a ocupação soviética do Afeganistão (que durou de 1979 a 1989) e durante o governo dos também rebeldes mujahedins. Apesar de islâmico, esse governo era considerado muito liberal, deixando descontentes os muçulmanos mais extremistas. Assim, a milícia invadiu a capital Cabul e tomou o poder, governando o país de 1996 até a invasão americana, em 2001. Apesar de ter sido destituído do governo formal, o grupo continuou sendo influente. "Hoje, o objetivo do Talibã no Afeganistão é recuperar seu território e expulsar os invasores dos Estados Unidos e da OTAN", explica Reginaldo Nasser, coordenador do curso de Relações Internacionais da PUC-SP. Para tentar desestabilizar o inimigo, o grupo utiliza táticas de guerrilha e ataques de homem-bomba. Uma hipótese é que o dinheiro para financiar as ações venha de tributos cobrados dos plantadores de ópio. Mas a característica principal do grupo é ter uma interpretação muito rígida dos textos islâmicos, incluindo proibição à cultura ocidental e a obrigação ao uso da burka pelas mulheres.

Um dos maiores erros que o ocidente comete em relação ao Talibã é confundi-lo com os terroristas da Al Qaeda. "O Talibã é provincial, age apenas na sua região e não tem nada a ver com os ataques a países do ocidente", explica Nasser. Outra diferença entre as milícias é que a Al Qaeda é composta por árabes, enquanto o Talibã congrega indivíduos das tribos afegãs, a maioria deles da etnia pashtun. Porém, apesar das ideologias distintas, os dois grupos são aliados e se ajudam nas questões de logística, armas e dinheiro. Além disso, quando expulso de vários países, Osama Bin Laden, um dos fundadores da Al Qaeda, foi acolhido pelo Talibã no Afeganistão. (Fonte: revistaescola.abril.com.br)

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4 comentários:

  1. Esses caras são un filhas da putas,tem cortar e o pinto deles,bando de safados,fazer isso com a moça,bando de covarde,ninguem é obrigado a viver com uns imundos desses.

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  2. Esses caras são un filhas da putas,tem cortar e o pinto deles,bando de safados,fazer isso com a moça,bando de covarde,ninguem é obrigado a viver com uns imundos desses. ! 2

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  3. Por min exterminava essa raça. Estou lendo um livro A cidade do Sol que retrata muito bem a situação em que a mulher é obrigada a se submeter!!!

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  4. Que horror meu Deus.. Que covardia é essa!!! E é por isso que a mulher a cada dia mais vem tomando espaço na sociedade.. Quando os homens tinham todo poder nas mãos mesmo aqui no Brasil, a covardia acontecia quando a mulher era espancada e trancafiada em casa quando o marido ía para bordéis.

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