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sábado, 6 de agosto de 2011

Extinção na Terra: Por fatores cientificamente comprovados!


 




De tempos em tempos a população mundial surta e começa a achar que o fim do mundo esta próximo. As ultimas foram, respectivamente, no dia 12 de maio, quando um suposto viajante do tempo enviou uma carta dizendo o que se sucederia – Não deu nada! Oh eu aqui escrevendo mais um post! – e logo mais pra frente, no dia 21 de maio, um pastor americano também tentou – sem sucessodar um fim na existência terrena. Deve estar neste momento refazendo as contas e atualizando o calendário! Ai meu saco!
Mas vendo esse material que posto logo abaixo, fica relacionado ai o que pode, comprovadamente, extinguir a vida no planeta. Só não podemos precisar uma data. Isso pode acontecer a qualquer momento!


1 – O Sol vai “fritar” a Terra!
Difícil acreditar, mas, um dia, o Sol vai morrer. A má notícia é que a vida na Terra como conhecemos hoje fatalmente vai acabar. Ou seja, a menos que a humanidade evolua de alguma maneira inimaginável hoje ou que haja uma migração para um planeta semelhante, os dias estão contados para nossa espécie. A boa notícia é que essa conta ainda reserva um tempo considerável: o colapso só se iniciará em 1,5 bilhão de anos e vai demorar cerca de 7,5 bilhões de anos para a “morte” do Astro-Rei. “O Sol já vem transformando o hidrogênio que está no seu núcleo em hélio há 4,5 bilhões de anos. Este hidrogênio deve terminar em cerca de 1,5 bilhão de anos, e quando isso acontecer, o núcleo do Sol entrará em colapso, aumentando de temperatura e fazendo as camadas exteriores se expandirem por um fator de cerca de 100 vezes (o tamanho atual). Nesta época ele engolirá Mercúrio e evaporará os oceanos da Terra. A vida no nosso planeta terminará”, explica o professor do departamento de astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Kepler de Souza Oliveira Filho.
Depois de se expandir, em um processo que pode até “engolir” a Terra – ou mandá-la para órbita mais afastada -, o Sol vai queimar suas reservas de hélio e vai perder massa e tamanho, até se resfriar e se reduzir ao que é chamado de Anã Branca – daqui a 7,5 bilhões de anos. O que houver sobrado da Terra (se houver) em nada lembrará o que vemos hoje – o que terá pouca importância, já que a humanidade terá se extinguido muito antes.

2 – Choque de meteoro – Uma ameaça real!
Quem já assistiu a Armageddon, um clássico moderno dos filmes de catástrofe, já deve ter se perguntado se existe mesmo a possibilidade de um meteoro atingir a Terra e acabar com a vida por aqui. E a resposta para essa pergunta é sim. "Existe a possibilidade de um meteoroide (corpo pequeno fora da Terra) ou asteroide (corpo maior) se chocar com a Terra a qualquer hora", afirma o professor de astronomia Kepler Oliveira Filho. A maior prova de que esse perigo existe é que um evento parecido já aconteceu na historia de nosso planeta: os dinossauros foram extintos por razões evolucionárias, mas sim devido ao impacto de um asteroide com a Terra, que fez estrago comparável ao de bilhões de bombas atômicas. Objetos menores já atingiram a Terra recentemente, como o caso que aconteceu na Sibéria em 1908 – um cometa, ou possivelmente um asteroide, caiu na região e gerou destruição em uma área de 2 mil km2. A Nasa afirma que pode avisar com antecedência quando uma dessas ameaças estiver no nosso caminho, mas Oliveira Filho tem dúvidas. "Nem a Nasa, nem qualquer outra instituição conhece todos os meteoroides e asteroides que orbitam o Sistema Solar e, portanto, não podem saber com antecedência grande se um vai colidir com a Terra. Somente os muito grandes já são conhecidos, e em alguns anos começará um mapeamento de todos os maiores que 100 m. Se um for detectado com muita antecedência, será possível enviar uma nave para tentar deslocar sua órbita um pouco. Com antecedência, um pequeno desvio é suficiente", diz.

3 – Radiação fatal: A ameaça dos raios gama!
Estrelas maiores costumam morrer com uma gigantesca explosão conhecida como supernova, que gera um grande e rápido movimento de partículas em grandes campos magnéticos. A colisão dessas partículas com outras matérias cria os raios gama - a mais enérgica forma da luz conhecida. Como existem estrelas que podem dar origem aos raios gama na nossa região da galáxia, nada impede que essa poderosíssima radiação atinja a Terra e extermine a vida por aqui. “É possível que esses raios atinjam a Terra e não há nada a fazer”, diz o professor de astronomia Kepler Oliveira Filho. Mas não há grande motivo para medo. O professor explica que não conhecemos nenhuma estrela que tenha o eixo apontado para nós e que esteja perto o suficiente para que isto aconteça nas próximas centenas de anos.

4 – Buraco negro: Pode engolir nosso planeta!
Em 2010, o telescópio Hubble mostrou que o buraco negro supermassivo SMBH está deslocado do centro de sua galáxia, conhecida como M87. Foi o que bastou para muita gente acreditar que ele pode chegar até nós – e engolir a Terra. Buracos negros são regiões do espaço que possuem um campo gravitacional tão forte que atraem tudo o que está ao redor, até mesmo a luz – é como se uma estrela se tornasse tão grande que não suportasse o próprio peso e sua massa entrasse em colapso, se concentrando em um pequeno ponto. Apesar de os buracos negros possivelmente terem capacidade de deslocamento dentro do universo, o professor de Kepler Oliveira Filho não acredita que isso possa ameaçar a Terra. “Os buracos negros têm atração gravitacional e, portanto, desviam as órbitas de asteróides e planetas. E também podem ser detectados bem distantes", diz. Os aficionados por conspirações de plantão discordam...

5 – Poeira do espaço: Bloquear a luz do Sol.
O Cinturão de Kuiper é uma área que se estende desde a órbita de Netuno, a 30 UA do Sol até 50 UA do Sol – cada Unidade Astrônômica (UA), equivale à distância média entre a Terra e o Sol, 150 milhões de quilômetros. Ele consiste de pequenos objetos remanescentes da formação do sistema solar. Enquanto cinturões de asteróides são compostos primordialmente de rochas e metais, o cinturão de Kuiper é formado em sua maioria por elementos voláteis congelados, como metano, amonia e água. Esses corpos celestes podem colidir entre si, e um objeto deslocado poderia vir na nossa direção. O professor de astronomia Oliveira Filho explica que isso levaria algumas centenas de anos para acontecer (se acontecesse), então teríamos tempo suficiente para fazer alguma coisa. Outro problema, porém, é que especula-se esses objetos e a poeira causada por colisões entre eles poderiam ser atraídos pelo Sol e entrariam em sua órbita, bloqueando a luz e o calor de outros planetas. Mas o professor é taxativo quanto a essa possibilidade: "Não é verdade".

6 – Explosão em cadeira com energia incomensurável.
Quer tirar um cientista do sério? Diga para ele que o LHC, o Grande Colisor de Hádrons, é uma "máquina do fim do mundo". Até mesmo Brian Cox, possivelmente o físico mais popular do Reino Unido na atualidade, apresentador de séries sobre ciência no canal público BBC, perdeu a paciência e saiu soltando palavrões sobre quem diz que os experimentos com as micropartículas são uma ameaça. Para os leigos aterrorizados com a possibilidade de um colapso do vácuo quântico, em que uma terrível reação em cadeia liberaria uma quantidade de energia incomensurável, capaz de destruir não só a Terra como até mesmo o Sistema Solar, o professor Kepler Oliveira coloca os fatos sob perspectiva. "A energia das partículas que estamos estudando é desprezível comparada com qualquer colisão de dois automóveis que vemos todos os dias", diz.

Fonte: Terra.com

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