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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Brincando de era uma vez

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Era uma vez uma gatinha solitária
Vivendo num estacionamento à deriva
Brincava, se assustava, as vezes se escondia
Em busca de comida, o que viesse serviria ...


Talvez quisesse também da chuva abrigo
Talvez buscasse um coração amigo...
Quem sabe, no fundo, sentisse o perigo
A rondar-lhe dias e noites da curta vida?

Todavia a gatinha sabia miar, correr, saltar
Era vivaz, mas sentia fome, medo e frio
Os olhos verdes, lindos, mas remelentos...
Seus ossinhos frágeis, seu pelo ralo e sujo


Talvez, inocente, naqueles seres visse
Gigantes, fortes, poderosos em sua lida,
A passar por ela como se não existisse...
E assim, brincavam todos de era uma vez ...

A pequena felina aguardava um banho,
Um afago, um tratamento mais cordial...
Será que ninguém conseguia enxergar?

Mas o fato, o real, que não podemos negar
Seriam as muitas pulgas a lhe sugar e coçar
E seu estômago roncando alto sem parar...





Num lindo poema, uma linda,emocionante e verídica história de uma gatinha que vivia, ou sobrevivia  abandonada, até que um dia, na história dessa gatinha e para essa gatinha apareceu um anjo.... com esse anjo sua vida mudou, conheceu a proteção,a segurança, o aconchego e o amor... Agora, é a Lua, que dá e recebe muito carinho....ealmente é grande o simbolismo de nascer com mãos fechadas e morrer com elas abertas. Me lembro de um antigo e belo filme " Do mundo nada se leva".

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