Páginas

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Amor na latinha de leite


  Existem momentos na vida em que alguém toca o seu coração sem perceber a profundidade daquela influência. Quando li este texto anônimo fui movido a AGIR com mais rapidez!!!

Espero que você goste também!

  Dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela, um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro.

Estavam famintos:
▬  Vai trabalhar e não amole, ouvia-se detrás da porta..
▬  Aqui não há nada moleque...', dizia outro...

  As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças...

Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes:
▬  Vou ver se tenho alguma coisa para vocês... coitadinhos!
E voltou com uma latinha de leite.

Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse para o de dez anos:
▬  Você é mais velho, tome primeiro...e olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língu'.

Eu, como um tolo, contemplava a cena...

  Se vocês vissem; o mais velho olhando de lado para o pequenino...!
Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite.

Depois, estendendo a lata, diz ao irmão:
Agora é sua vez. Só um pouco.

E o irmãozinho, dando um grande gole exclama:
Como está gostoso!

  Agora eu, diz o mais velho.
E levando a latinha, já meio vazia, à boca, não bebe nada.

▬  Agora você,
▬  Agora eu,
▬  Agora você,
▬  Agora eu...

E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo... ele sozinho.

  Esse 'agora você', 'agora eu' encheram-me os olhos de lágrimas...

E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar sorridente, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração trasbordante de alegria.

  Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhes maior importância.

Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição, "quem dá é mais feliz do que quem recebe.

▬  É assim que nós temos de amar.

Sacrificando-nos:
Que possamos sempre semear o amor em nossos corações.

Paz e luz a todos os nossos Irmãos.



Uma Linda História de Amor
O amor tem dimensões ilimitadas. Tudo pode. Tudo realiza. Tudo empreende.

O verdadeiro amor é capaz dos maiores sacrifícios, para o bem estar do ser amado.

Num mundo em que se ouve falar muito em buscar a própria felicidade, em alcançar sonhos pessoais, sem pensar em mais ninguém, a história daquele casal idoso é exemplar.

Eles viviam felizes, há muito tempo. Não tinham filhos.

Certo dia, quando a senhora estava na cozinha, um acidente aconteceu e ela se viu envolta em chamas.

O marido atendeu aos seus gritos e, no intuito de a salvar, acabou por ser também atingido pelo fogo.

As chamas o envolveram, queimando-lhe os braços, mas permitindo-lhe libertá-la do fogo.

Quando os bombeiros chegaram, pouco restava da casa. A ambulância levou o casal ao hospital.

Ambos, por seu estado grave, foram internados no Centro de Terapia Intensiva.

Quando o marido foi liberado, buscou o quarto da sua esposa. Ela estava deitada e logo que o viu, manifestou o seu desespero.

Não desejava mais viver, dizia. O fogo atingira todo o seu rosto e ela estava deformada.

Sou um monstro! Disse ao marido.

Ele se aproximou do leito e falou:

Minha amada, na tragédia que sofremos, meus olhos foram atingidos. Estou cego.

Por isso, não se preocupe. Para mim, você continuará linda, como sempre foi.

A imagem que tenho guardada em minha mente é a que terei na memória, para o resto dos meus dias.

Deus é muito bom. – completou ela – Você não precisará contemplar a minha deformidade.

Abraçaram-se. Choraram.


Mais algum tempo e ei-los de retorno ao novo lar. Uma pequena e acolhedora casa.

Ela passou a ter para com o marido cuidados especiais, considerando a sua deficiência visual.

Era toda atenção, delicadeza. Uma nova seiva de vida parecia circular em suas veias. E todo dia, recebendo aquelas manifestações de amor, ele dizia:

Como eu te amo!

Ela reencontrara razão para continuar a viver e se sentir feliz.

Vinte anos depois, em uma madrugada, ela abandonou o corpo, rumo à Espiritualidade.

Amigos solícitos auxiliaram nas tratativas para o sepultamento.

O marido compareceu sem os óculos escuros e sem sua bengala, andando firme.

Debruçou-se sobre o corpo da amada, com quem compartilhara os dias por tantos anos, beijou-a inda uma vez e tornou a expressar:

Como és linda. Como eu te amo!

Um amigo mais próximo manifestou a sua surpresa. O que acontecera: Algum milagre lhe devolvera a visão, naquele momento de dor?

Não, respondeu o homem. Nunca tive problema visual. Assim disse, para que pudéssemos continuar a viver, sem traumas para ela.

Acreditando que eu não podia enxergar as seqüelas do fogo em seu rosto, pudemos viver felizes por mais 20 anos.

Felizes e apaixonados, um ao outro servindo em significativos gestos de amor.







O amor é a mais poderosa expressão do sentimento. É de essência divina, por facultar a sublimação dos sentimentos.

Quando esplende no coração, se faz dínamo gerador de energias propiciadoras de vida, fertilizando os seres.

Não foi por outra razão que Jesus o transformou no mandamento maior, aquele de mais alto significado, que abrange todas as aspirações e ideais da criatura humana.




Redação do Momento Espírita, com base em história de autor desconhecido e no cap. 3 do livro Garimpo de amor, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 28.01.2008.
É muito emocionante sentir a emoção do sentimento do amor.

A mensagem que agora coloco me deixou com os olhos marejados, porque me tocou no fundo de minha alma...

Que possamos nos envolver com esse sublime sentimento...




Conta um jovem rapaz que seus avós já estavam casados há mais de cinquenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar.

A regra do jogo era simples: Um tinha que escrever a palavra Neoqeav num lugar inesperado para outro encontrar. Assim que alguém encontrasse a palavra, deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.

Eles se revezavam deixando Neoqeav escrita por toda a casa. Escreviam com os dedos, no açúcar, dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar encontrasse.


Por vezes, um dos dois se surpreendia com a palavra Neoqeav escrita na janela embaçada pelo sereno; escrita no vapor deixado no espelho depois de uma ducha quente. A palavra iria reaparecer para o próximo a tomar banho.

Uma vez, a vovó desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar Neoqeav na última folha e enrolou tudo de novo.

Não havia limites para o local onde a palavra pudesse surgir. Pedacinhos de papel com Neoqeav apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam.

Bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos ou deixados debaixo dos travesseiros.

Neoqeav era escrita com os dedos, na poeira, sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Essa misteriosa palavra tanto fazia parte da casa quanto da mobília.


Seu relacionamento era baseado em afeição apaixonada, como pouca gente tem a felicidade de experimentar.

O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam. Roubavam beijos um do outro cada vez que se esbarravam, naquela cozinha tão pequena.

Sua afinidade era tanta, que um era capaz de completar a frase inacabada do outro. Todos os dias resolviam, juntos, as palavras cruzadas do jornal.

Antes de cada refeição eles se reverenciavam, davam graças a Deus por terem uma família maravilhosa, rogando bênçãos para continuarem sempre unidos.


Mas uma nuvem escura surgiu na vida do casal: a avó tinha câncer de mama. A doença havia aparecido há dez anos.

Como sempre, o esposo estava com ela a cada momento. Ele a confortava quando precisava ficar de repouso em seu quarto amarelo, que ele havia pintado dessa cor para que parecesse a luz do sol.

O câncer debilitava cada vez mais o corpo da nobre matrona. Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do companheiro, eles iam à igreja toda manhã.

A fraqueza chegou a tal ponto, que ela não podia mais sair de casa.

Por algum tempo, o avô ia à igreja sozinho, rogando a Deus para zelar por sua esposa.


Mas, um dia, o que todos temiam aconteceu: a vovó partiu.

Neoqeav foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do seu funeral.

Quando os amigos se retiraram, as tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram para agradecer a Deus a bênção de ter desfrutado da convivência de alguém tão nobre.

O esposo ficou bem junto do caixão e, após um suspiro demorado, começou a cantar para ela. Com os olhos marejados de lágrimas de profunda emoção, a música surgiu como uma canção de ninar, que brotava das profundezas da alma.

O neto conta que jamais irá esquecer daquele momento. Porque ele sabia que, mesmo sem poder entender completamente a profundeza daquele amor, tinha tido a ventura de testemunhar a sua grandeza.




A esta altura, você deve estar se perguntando: Mas o que significa Neoqeav?

Pois bem, Neoqeav é uma palavra composta pelas iniciais da frase: Nunca esqueça o quanto eu amo você.

E, certamente, onde que se encontre hoje, aquele casal continua a jogar esse jogo criativo. Um jogo que nem a morte nem a distância conseguem evitar.


Muita paz e muita luz!!!



Uma história de amor


Um soldado se encontrava em uma frente de batalha, quando foi chamado pelo seu comandante, que lhe informou que seu pai estava para morrer.

Desta forma, ele seria rapidamente enviado de volta ao lar, para assistir os últimos momentos do seu genitor, desde que ele era o único familiar existente.

Com o coração em sobressalto, amargurado, o jovem soldado chegou à sua cidade e logo se dirigiu ao hospital.

Conduziram-no à Unidade de Terapia Intensiva e lhe indicaram um leito.

O rapaz se aproximou e observou o ancião, semiconsciente e cheio de tubos. Parecia estar sofrendo muito.

Ao aproximar-se um tanto mais e contemplar o rosto dorido do enfermo terminal, o soldado percebeu que alguém havia cometido um tremendo engano ao chamá-lo. Aquele homem não era o seu pai.

Aproximou-se do médico e perguntou: Quanto tempo lhe resta de vida?

Algumas horas, quando muito. Você chegou a tempo.

O soldado tornou a postar-se ao lado do leito. Pensou no filho daquele velho, que deveria estar lutando sabe Deus a quantos quilômetros dali.

Pensou que, possivelmente, aquele ancião estaria se aferrando à vida com a única esperança de ver o seu filho, uma última vez, antes de morrer.

Tomou então, uma decisão. Inclinou-se sobre o moribundo, tomou uma de suas mãos e lhe disse, suavemente:

Pai, estou aqui, voltei.

O ancião, agarrando com força aquela mão, abriu seus olhos sem vida, para lançar um último olhar à sua volta. Um sorriso de satisfação iluminou seu rosto e assim permaneceu até que, ao fim de quase uma hora, morreu pacificamente.



Assim é o amor. É um sentimento que brota de forma espontânea.

Floresce através de ações benéficas, capazes de gerar bem-estar e alegria.

Manifesta-se como gesto de ternura, doando-se a quem necessita.

Em todos os tempos, a Humanidade registrou a abnegação de homens e mulheres notáveis, cujas vidas, iluminadas pelo amor, tornaram-se exemplos edificantes e inesquecíveis.

E todos os que experimentam o amor, nunca mais tornam a ser os mesmos, porque o amor é de essência Divina.

Na verdade, todos os seres, do primeiro ao último, têm, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.

Quando descobrirmos que o amor é a meta que devemos alcançar e nos entregarmos à sua realização, haveremos de felicitar nossas vidas e toda a Humanidade.


O fruto do silêncio é a oração, o fruto da oração é a fé, o fruto da fé é o amor, e o fruto do amor é servir aos demais.

Assim, sintamos o que vamos dizer com carinho, digamos o que pensamos com esperança, pensemos o que fazemos com fé e façamos o que devemos, com amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário