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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Seus Filhos:

 Como Acabar Com o Hábito da Chupeta

Aqui, outras mães e um especialista no assunto ajudam a leitora Mônica a fazer o filho largar a chupeta.

Confira


O filho da Mônica tem 1 ano e 7 meses e não fica sem a chupeta.


Como ela pode fazer para tirar esse hábito dele?

Chupeta

O Thiago troca qualquer alimento ou brinquedo pela chupeta, que ele chama de Kiki. Quando saímos, ele até a entrega para mim se eu peço, mas é só chegar em casa que já quer a chupeta. O que eu faço para ele largá-la? Mônica Meireles Martins Chicuta, 41, mãe de Thiago, 1 ano e 7 meses

Seja sincera e firme

Quando fui tirar a chupeta do meu filho mais velho aproveitei para fazer o mesmo com a mais nova. Comecei durante o dia e, aos poucos, também de noite. Quando eles pediam, eu falava com a maior naturalidade que não tinha mais. Em pouco tempo, eles esqueceram. Valéria Lima, 25, mãe de Robert, 2 anos e 6 meses, e Kimberly, 1 ano e 3 mese.

Mude o tipo de bico

Quando troquei o bico de silicone para o de látex, a Clara não gostou. Aproveitei e disse que não tinha outra chupeta, que a velha tinha estragado. E assim dormiu a primeira noite sem chupeta. Tentou de novo, mas não se adaptou mesmo. Acabou desistindo e largando de vez o hábito. Micheli Ribas, 30, mãe de Clara, 2 anos e 5 meses.

Proponha uma troca

Eu sugeri uma troca: falei que no supermercado eles trocavam chupetas por uma caneca das princesas, que ela amava. Chegando lá, falei com a atendente e minha filha entregou a chupeta na hora. Quando ela pedia, eu a lembrava de que ela mesma tinha feito a troca. Gilcilene Lemes, 29, mãe de Isabelle, 3 anos e 10 meses.

Tente tirar sem dar muita bola

Um dia tirei a chupeta do sono da tarde. E ela dormiu sem problemas. No outro dia fiz a mesma coisa. Quando fui dar a chupeta, ela mesma me devolveu. Foi só! Minha mãe até hoje diz que eu inventei isso. Silvia Nagata, 30, mãe de Julia, 2 anos e 9 meses

Faça a chupeta desaparecer

Eu esperava o Guilherme, então com 9 meses, pegar no sono e, com delicadeza, tirava a chupeta da boca e de perto. Ela só aparecia de novo na hora de dormir. Em menos de uma semana, ele parou de pedir. Tayse Tibes, 36, mãe de Guilherme, 17 anos, e Gustavo, 15

Aproveite se ele esquecer em outro lugar

Trocar com Papai Noel não funcionou com o Miguel. Um dia, ele esqueceu na casa da avó e combinamos de pegar no dia seguinte, mas ele esqueceu de novo. Aí prometemos um presente se não a pedisse mais, e assim foi. Danielle Bergel, 26, mãe de Miguel, 5 anos

O que diz a especialista?

Até cerca de 2 anos e meio, 3 anos, a chupeta não oferece tantos riscos à boca e à arcada dentária. A maior preocupação é com a fala, já que o uso pode comprometer a articulação de alguns fonemas. A Mônica já está acertando ao retirar a chupeta quando sai de casa, e agora é só continuar esse processo, estabelecendo regras parecidas no lar.
Evite associá-la à hora do sono, da fome ou ao choro. A chupeta não deve ser um apoio, uma solução para esses problemas. Também evite falar coisas como “que feio!” ou “tira isso da boca!”, pois a criança entende como atenção, que é o que ela busca. Elogie quando ela não usar e ignore quando ela estiver com o objeto na boca.
Criança Que Faz Xixi na Cama Não Deve Ser Punida
Fazer xixi na cama é motivo de constrangimento para qualquer criança.

Para piorar, bronca e impaciência dos pais costumam acompanhar o problema, que é muito comum: cerca de 15% das crianças de até seis anos molham a cama durante a noite.

"Essa é uma questão obscura, as pessoas não falam sobre isso. Sentem vergonha e não procuram ajuda", diz o neurologista Abram Topczewski, diretor da clínica de enurese do Hospital Israelita Albert Einstein.
A enurese é a falta de controle da urina à noite por um período maior do que seis meses. É mais comum em crianças, mas atinge 2% de adolescentes e adultos.

O problema é duas vezes mais comum em meninos, de acordo com uma pesquisa com 6.000 crianças, publicadas no periódico "Journal of Pediatrics".

CASTIGO
Questões psicológicas são a causa do descontrole do xixi em só 10% das crianças. Na maioria dos casos, a origem é orgânica, como a baixa produção de um hormônio antidiurético à noite, segundo o urologista Flávio Trigo, do Hospital Sírio-Libanês.

"A enurese não está ligada a problemas psicológicos, mas atitudes punitivas por parte dos pais podem afetar a autoestima das crianças."
De acordo com um estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 89% das crianças e dos adolescentes que tiveram o problema sofreram algum tipo de agressão dos pais.

Paradoxalmente, muitos que castigam seus filhos faziam xixi na cama quando eram crianças, segundo Topzcweski.

Quando um dos pais teve enurese, os filhos têm 40% de chance de também ter o problema. Se pai e mãe faziam xixi na cama, a probabilidade sobe para 70%.
Segundo especialistas, é importante deixar isso claro para a criança e diminuir a culpa que ela sente.
"Os pais precisam entender que a criança não faz xixi na cama de propósito. Eles têm que encarar como um problema médico e procurar um especialista", diz Trigo.

O tratamento pode ser feito com remédios, quando a origem é hormonal. Outra opção é um alarme que acorda a criança quando ela começa a fazer xixi.

INCENTIVO
O que também ajuda é ter atitudes construtivas em vez de punir a criança.
Para começar, é bom oferecer menos líquidos à noite. Os pais podem usar um calendário e colar estrelinhas nos dias em que a criança acordar com a cama seca -há quem use adesivos de sol e chuva.

O problema cessa com o passar dos anos. Mas, diz Topzcweski, não dá para saber quando isso acontecerá. Por isso, é melhor tratar de uma vez.
"Muitos pediatras dizem que vai passar mas, enquanto isso, a criança vai crescendo com o problema, não pode dormir na casa dos amigos. Coisas triviais, como ir a um acampamento, acabam virando um transtorno."

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