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sábado, 14 de maio de 2011

As Mulheres de Esparta

Independente do que eu fale aqui não conseguirei um bom texto de Honra às Mulheres de Esparta…
Aqui fica um texto de Honra à Todas as mulheres guerreiras… todas as mulheres que batalham dia a dia sempre com um sorriso no rosto.
Esse texto não é para as que abaixam a cabeça. Não é para as que se deixam vencer ou reclamam da vida…
Esse texto é para as Mulheres que sabem que em tempos duros somente os fortes marcham…
Diálogo entre Leônidas (Rei de Esparta) e Paraleia (Mãe de Alexandros e esposa de Olympieus – ambos convocados para se juntarem aos Trezentos que foram para as Termópilas – para resistir e morrer pelo país).“A senhora me odeia? – perguntou Leônidas. – Se eu fosse a senhora, odiaria. As minhas mãos estariam tremendo de uma fúria difícil de controlar. — Venha, filha, sente-se do meu lado.
A cidade especula e imagina – falou Leônidas – por que escolhi esses homens para os Trezentos. Teria sido por suas proezas como soldados? Talvez, a cidade supõe, eu tenha adivinhado alguma alquimia sutil nesse grupo único. Talvez eu tenha sido subornado ou esteja pagando favores. Nunca direi à cidade por que designei esses Trezentos. Nunca contarei aos Trezentos. Mas contarei a você, agora.
Escolhi-os não por seu valor pessoal, mas pelo valor de suas mulheres.
A Grécia está atravessando o seu momento mais perigoso – continuou Leônidas. — Caso se salve, não será nos Portões – lá, nos aguarda somente a morte, a nossa e a dos nossos aliados – mas depois, nas batalhas que se seguirão, por terra e por mar. Então, a Grécia, se assim for a vontade dos deuses, se preservará.
Quando a batalha terminar, quando os Trezentos estiverem mortos, toda a Grécia se voltará para os espartanos, verá como resistiram.
Mas para quem, senhora, os espartanos se voltarão? Para vocês. Para as esposas, mães, irmãs e filhas dos mortos.
Se eles contemplarem seus corações dilacerados, partidos de dor, os deles também se partirão. E a Grécia com eles. Mas se vocês resistirem, não somente os olhos secos, à aflição da perda, mas desacatando a agonia e a abraçando como uma honra (o que ela é na verdade), então Esparta resistirá. E toda a Hélade a seguirá.
Por que a escolhi para sofrer a mais terrível das provações, e escolhi suas irmãs dos Trezentos? Porque vocês podem.
Nesse momento, Paraleia não mais agüentou e disse:
- E é essa a recompensa da virtude das mulheres, Leônidas? Serem atormentadas duplamente, suportarem um duplo sofrimento?
Então, a rainha Gorgo estendeu a mão, oferecendo-lhe ajuda. Mas Leônidas interveio:
- A minha mulher estendeu-lhe a mão para transmitir com o seu toque o conhecimento do fardo que ela carregou sem queixa durante toda a vida. Pode ser negado a ela simplesmente ser a mulher de Leônidas, mas será sempre a esposa da Lacedemônia. Agora, esse papel também lhe cabe, senhora. Deixará de ser a esposa de Olympieus ou a mãe de Alexandros, mas deverá servir como esposa e mãe de nossa nação. A senhora e suas irmãs dos Trezentos são, agora, as mães de toda a Grécia, e da própria liberdade. É um dever árduo, Paraleia, para o qual convoquei a minha amada esposa, a mãe dos meus filhos, e agora também a convoco. Diga-me, eu estava errado?
Assim como o fogo de uma queimada consome a si mesmo e, por fim, deixa de chamejar, a dor de repente se esvaiu do coração de Paraleia.
Uma paz indulgente a penetrou, como uma dádiva proporcionada não somente pelo abraço forte que Leônidas agora oferecia, mas oriunda de uma fonte ainda mais profunda, inefável e divina. A força retornou aos seus joelhos e a coragem ao seu coração.
Levantando-se, enxugou os olhos e disse:
– Essas foras as últimas lágrimas, meu senhor, que o sol viu correr por meu rosto…”
As Amazonas são o primeiro e mais persistente mito de mulheres livres que viviam em comunidade. Poderosas, porque manejavam de forma hábil as suas armas, factor de superioridade que era marcante para os homens que se cruzavam com elas. As regiões onde viveram tinham grandes reservas de ferro. Daí serem elas próprias a fabricar as suas armas. Eram guerreiras natas, cujo objectivo era conquistar territórios para se instalarem. Quanto à descendência, como normalmente viviam perto do mar ou em ilhas, eram regularmente visitadas por homens aventureiros ou marinheiros, mais ou menos incautos, que de bom grado acasalavam com aquelas mulheres. Elas apenas ficavam com as filhas e repudiavam, enviando os filhos para a tribo dos homens que as tinham visitado ou matavam-nos à nascença.



Eram umas Cabras estas Amazonas...
no fim de tudo arrotavam!

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