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domingo, 22 de maio de 2011

Quando o divórcio é uma benção



O número de divórcios está crescendo dramaticamente na sociedade, mostrando que hoje muitos casais o consideram uma opção importante quando um casamento não vai bem. No Brasil, um de cada quatro casamentos acaba em divórcio e nos Estados Unidos o problema atinge quase metade dos casamentos.

Conheça a história de quatro mulheres que recomeçaram a vida depois de sofrer muito em relações problemáticas.

Traição com final feliz
Marina*, 34 anos, relutou muito para terminar seu casamento, e hoje agradece por ter tomado essa decisão. As brigas constantes sempre tivemos já deviam ter me alertado de que eu não deveria me casar, mas eu insisti, conta a moça que ficou com o ex-marido quatro anos e se separou há três. Eu amava esse homem demais. Era maluca... Eu tinha certeza que era traída. Por isso, o seguia, vivia fuçando nos bolsos dele e no celular. Até que, um dia, descobri que ele realmente saía com outra.

A descoberta foi terrível. Entrei em uma depressão profunda. Mal conseguia cuidar do meu filho ou trabalhar, mas consegui largar dele, conta Marina, que voltou para a casa dos pais. Foi difícil conviver com a minha mãe de novo. Mas logo aluguei um apartamento e tudo ficou melhor. Hoje, minha vida é normal, tranquila. Não vivo mais aquele inferno com um homem que desprezava e me maltratava.

Dedo podre
Quem também se livrou de um relacionamento doentio foi Luciana*, 29 anos. No caso dela, o marido tinha dois defeitos: não era fã de trabalho e, ainda, bebia demais. Eu vivia pagando tudo. Não tinha a mínima distração, passeios, viagens, pois vivíamos endividados. Eu ficava irritada de saber que eu trabalhava e ele bebia com o meu dinheiro. Ou com o pouco que ganhava fazendo bicos.

Desconfiada da agressividade excessiva do marido, Luciana resolveu investigar. Em suma, descobriu que o problema não era apenas o álcool, mas também a cocaína. Tivemos uma briga feia e eu saí de casa num rompante, que acabou sendo definitivo. Foi difícil, pois eu acreditava que jamais superaria. Engano meu: hoje, não consigo me imaginar com uma pessoa como ele: irresponsável, imaturo e agressivo. Agradeço por não termos tido filhos.

O erro foi dela
Claro que nem todos os homens são carrascos. Aline*, 31 anos, concorda que o inferno da relação era ela. Sou ciumenta. Com ele, era doente. Achava que ele era bonito demais e não conseguia imaginá-lo um minuto sozinho. Sempre dava um jeito de estar com ele em tudo, e isso foi desgastando nossa relação, conta a moça.

Aline considera que o ex é uma ótima pessoa e, além de tudo, fiel. Eu não conseguia enxergar isso. Estava doente de paixão... Transformei nossas vidas em um inferno. E foi ele que colocou um fim na relação. Achei que fosse morrer. Perdi o emprego e emagreci 10 kg – sendo que eu sempre fui mais magra do que o normal. Hoje, sei que minha imaturidade e insegurança estragaram tudo.

Mas o fracasso do casamento foi uma lição de amadurecimento. Dou graças a Deus por ele ter tido a coragem de terminar nossa relação, senão seria infeliz para o resto da vida. E ela garante que mudou. Continuo ciumenta, mas me controlo muito mais. Não me permito mais perder o controle, amar mais um homem do que a mim mesma.

Virada de mesa
Joana*, 29 anos, também teve um casamento que preferia esquecer. A única coisa boa foi a minha filha. A mulher, que nunca foi magra, engordou ainda mais na gravidez. Meu marido me humilhava. Descobri que ele me traía quando estava grávida, e o argumentou dele foi que não tinha tesão em uma mulher como eu, se referindo ao meu peso.

Separada, quase passou fome por estar desempregada e grávida. Tive depressão pós-parto e perdi 20 kg, mas isso me estimulou a mudar. Resolvi me alimentar melhor e acabei emagrecendo quase 50 kg, no total, diz. Fui capa de uma revista por causa disso e, como contei essa história sobre meu ex, ele me procurou, fez ameaças e quis me processar. Mas isso não a abalou. Foi ótimo imaginar a cara dele quando me viu nas bancas.




Violência contra mulheres dobra na TV americana

Segundo relatório realizado pelo Parents Television Council (PTC), órgão dedicado a vistoriar o conteúdo da televisão norte-americana, os atos violentos contra os personagens femininos aumentaram 120% desde 2004 – enquanto a exibição de cenas violentas no geral cresceram apenas 2% no mesmo período.

Dentro das descobertas feitas com a pesquisa, as principais informações expostas foram:

- Os tipos mais frequentes de violência contra a mulher na televisão foram espancamento (29%), seguido de ameaças de violência (18%), vítimas de tiros (11%), estupro (8%), esfaqueamento(6%) e tortura (2%). 19% das referentes agressões resultou em morte.

- A violência para com os personagens femininos – ou as consequências de tais atos – foi representada visualmente em 92% dos casos. Apenas 5% de demonstrações violentas contra elas ficaram implícitas, e 3% foram apresentadas ao público na forma de uma descrição, sem apelo visual.

- Embora as vítimas femininas sejam, principalmente, adultas, houve um aumento de 400% na representação de adolescentes atingidas pela violência entre todas as emissoras, nos respectivos anos de pesquisa.

- De 2004 a 2009, houve um aumento de 81% de incidentes de atos de violência realizados por parceiros íntimos.

Com todos os aspectos da violência apresentada contra papéis femininos, com o aumento da representação de típicas adolescentes como vítimas, da violência doméstica e da mulher como bode expiatório em seriados de comédia, o PTC começa a chamar a atenção de todos os cidadãos. Segundo Winter, “num país em que mais de 60% das crianças são expostas à violência diariamente em suas próprias vidas (de acordo com o Departamento de Justiça norte-americano), temos que tomar muito cuidado para não normalizar o comportamento violento, principalmente contra as mulheres, pela programação televisiva”.

Mesmo sem contar com uma equipe de especialistas no assunto, a atriz Nicole Kidman também reparou no mesmo problema em Hollywood e, no dia 21 de outubro deste ano, afirmou frente ao Congresso norte-americano que a indústria cinematográfica provavelmente também tem contribuído para a violência contra a mulher por retratá-las como frágeis objetos sexuais.





Toda mulher acaba se transformando na própria mãe

Pode haver alguma verdade no ditado que diz que toda mulher acaba se transformando na própria mãe. Um estudo norte-americano descobriu que as filhas costumam envelhecer e enrugar como as mães.

Os cirurgiões plásticos usaram imagens faciais e modelos em computador 3D para estudar o processo de envelhecimento, e descobriram que os rostos das filhas tendem a seguir o de suas mães em termos de flacidez e perda de volume, principalmente ao redor dos olhos e nas pálpebras.

"Até o presente, estudos de envelhecimento facial eram em grande parte subjetivos e observadores", disse a equipe do Centro Médico da Loma Linda University, na Califórnia, em um estudo publicado pela Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS). "Esse estudo aplica imagens faciais a modelos tridimensionais de computador para medir as mudanças no envelhecimento da face feminina."


A pesquisa, apresentada em uma conferência da ASPS em Seatlle no fim de semana, foi baseado no exame de 10 pares de imagens de mães e filhas dos 15 aos 90 anos para medir as mudanças no envelhecimento dos rostos das mulheres.

Obs: Pesquisa baseou-se no exame de 10 pares de imagens de mães e filhas dos 15 aos 90 anos de idade.





Por que cada vez mais trintões não saem debaixo das asas dos pais?
O tal sonho de ser dono do próprio nariz parece estar em segundo plano para muitos filhos. Aliás, é cada vez maior o número de pessoas que continua a viver na casa dos pais, mesmo depois dos 30 anos. Os motivos são muitos. As vantagens e as desvantagens também, inclusive para os pais, que ora não querem ver os filhos independentes, ora gostariam de ver o filho ganhar o mundo.

- Abrir mão da mamata também é difícil. “A vantagem de morar com os pais é ter mais segurança, com menos gastos. Chegar e encontrar a casa sempre arrumada, roupa limpa e passada, jantar pronto”,
- “Gosto de morar com eles, mas já não me sinto tão à vontade. Aí reside outro problema: sou filho único, e todas as vezes que falei em sair de casa, minha mãe considera como se eu estivesse a abandonando”.
- “Se você mora sozinho, a namorada passa os finais de semana lá, dorme alguns dias da semana, deixa umas peças de roupas... Quando perceberem, casaram”.

Mas para Margareth dos Reis, psicóloga, viver com os pais não é tão cômodo assim. “A pessoa se mantém no papel de filho. Acaba não vivendo o papel principal nunca. Quando você sai de casa, assume outros papéis: pode ser o administrador da casa, o pai de família, o marido”, explica.

Algumas vezes, a escolha de permanecer sob a segurança dos pais pode ser o medo de assumir esses novos papeis, segundo ela. “Pode, também, sinalizar a dificuldade de afastamento, de assumir responsabilidades, o medo do contato com uma vida diferente e tudo aquilo que cerca essa nova vida”.

Além dos filhos, a psicóloga lembra que muitos pais também têm dificuldade de se desligar e pressionam os filhos a ficarem. “As escolhas fazem parte da vida adulta. E muitas dessas escolhas não incluem a família toda. Permanecer na casa dos pais por pressão limita muito a vida, assim como é limitador achar que o filho é responsável pelo bem estar dos pais”, diz ela. Conversar, então, é a solução. “É preciso mostrar à família que o vínculo vai continuar e isso pode fazer muito bem para todo mundo”.

Mudança de gerações
Na opinião da psicóloga, a mudança na criação dos filhos tornou mais comum o fenômeno dos trintões que não saem do ninho. “Acho que essa é uma geração mais insegura. No passado, os pais criavam os filhos para se acertarem profissionalmente e serem independentes”, diz a psicóloga. “Houve uma mudança e os pais passaram a ser cobrados para proteger ao máximo e dar tudo que os filhos precisam”.

Por outro lado, Margareth afirma que se os filhos demoram mais para serem independentes é porque a convivência, atualmente, é mais fácil do que antes. “Hoje, os jovens podem ter a vida deles. Podem ter muita coisa que no passado só poderiam viver depois que saíssem de casa. É mais simples ter liberdade”, compara. Ainda assim, ela apoia a decisão de se desabrigar das asas familiares.






Casamento dura mais com mulher jovem e inteligente

Uma pesquisa britânica publicada nesta segunda-feira (26), no site da BBC, afirma que o segredo para os homens conseguir um casamento feliz e duradouro é escolher uma esposa mais inteligente e, no mínimo, cinco anos mais jovem. Essa escolha específica, segundo pesquisadores da universidade de Bath, na Inglaterra, leva a uma maior probabilidade de o casamento vingar, especialmente se nenhum dos dois tiver um divórcio no currículo.

Para Emmanuel Fragniere, o pesquisador que conduziu o trabalho, homens e mulheres escolhem seus parceiros "com base no amor, atração física, semelhança de gostos, crenças e atitudes, e valores em comum", mas fatores como idade, educação e origem cultural também podem ajudar a diminuir os casos de divórcio.

A pesquisa baseada em 1.500 casais casados ou com relações estáveis foi publicada na revista científicaEuropean Journal of Operational Research. Após cinco anos, os pesquisadores checaram quais casais ainda estavam juntos.

As respostas surpreenderam. Em casamentos cuja esposa era no mínimo cinco anos mais velha do que o marido, as chances do divórcio aumentaram em três vezes. Se o homem era mais velho do que a mulher, o casamento mostrou ter mais possibilidades de sucesso.

A educação da mulher também foi outro fator que influenciou no resultado da pesquisa. Quanto maior a escolaridade da mulher, maiores são as chances de o casamento ser duradouro.

Se nenhum dos dois tem histórico de divórcio, o casal tem mais chance de ficar junto por mais tempo. Isso nem sempre se aplica, no entanto, se apenas um dos dois for divorciado.


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