Homens se sentem donos’ A psicoterapeuta e terapeuta sexual Yara Monachesi acredita que o que leva o homem a cometer crimes passionais é o fato de acreditar que ainda se sente dono da mulher. “Eles a tratam como propriedade e não como seres humanos que, como eles, têm direito a escolha de parceiros, ou têm direito a opiniões, desejos e vontades.” Por outro lado, ela diz que o homem é incentivado, muitas vezes, a resolver suas dificuldades usando força física, ao contrário do que acontece entre as mulheres. “O ciúme doentio, exagerado, ocorre em indivíduos muito presos a padrões infantis de comportamento, que não superaram a necessidade de posse daquilo que amam ou desejam.” Para Mara Lúcia Madureira, especialista em psicoterapia cognitivo comporta-mental, homens que cometem crimes passionais possuem, em sua grande maioria, problemas de depressão e excesso de testosterona. “Eles se tornam mais agressivos e têm baixa tolerância a frustrações.” Para as duas especialistas, a divulgação dos crimes contra as mulheres.O ano de 2009 foi considerado o ano do assassinato contra as mulheres. Segundo a delegada, mais de 20 mulheres foram vitimas de homicídios no Piauí. "Este dado nos chocou muito. É preocupan-te saber que, mesmo depois da Lei Maria da Penha, crimes como este ainda acometem a sociedade. Uma lei tão fortalecida e de conhecimento profundo"Para piorar esse ano de 2010 parece esta sendo pior ainda a violência contra as mulheres.Reparei que ligo a televisão antes de ir trabalhar e vejo mais de 3 casos de agressão e morte as mulheres e até adolescente do sexo feminino sofre por isso .A questão não e mais só mais bater agora esta liberado pelo jeito a caçada contra nós mulheres.
A Lei Maria da Penha instituiu direitos, mas ainda não conseguiu erradicar a violência doméstica dos lares brasileiros. As mulheres continuam sendo vitimizadas, quase sempre por companheiros que juraram amá-las e protegê-las nos bons e maus momentos. Levantamento feito pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres revela que a maioria das mulheres que buscaram a Central de Atendimento à Mulher (Disque 180) entre 2007 e 2009 é negra (43,3%), tem entre 20 e 40 anos (56%), está casada ou em união estável (52%) e possui nível médio (25%). Os dados foram divulgados no dia 25 de novembro com base nas denúncias recebidas entre 2007 e 2009. A pesquisa aponta ainda que a maioria das denúncias recebidas pela central - 93% - é feita pelas próprias vítimas. A maioria dos casos (78%) é de crimes de lesão corporal leve e ameaça. A metade dos agressores são cônjuges das vítimas e 33% vivem com a vítima há mais de dez anos. O que faltou à mídia destacar? Cruéis semelhanças. Violência contra a mulher diga não.Quase 2,1 milhões de mulheres são espancadas por ano no Brasil, o que representa uma vítima a cada 15 segundos. Mesmo assim, aos poucos elas saem da sombra e procuram mais informações para denunciar os abusos e agressões.O sofrimento provoca marcas bem mais profundas do que as aparentes ,a violência doméstica mata duas mulheres toda semana e, raramente, ficamos sabendo".Além da violência ocorrida nas ruas, as mulheres brasileiras têm de enfrentar a violência que ocorre dentro de suas próprias casas. No Brasil o problema da violência contra a mulher é muito sério. E atinge todas as classes sociais. Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) quase metade das mulheres assassinadas são mortas pelo marido ou namorado, atual ou ex. A violência responde por aproximadamente 7% de todas as mortes de mulheres entre 13 e 44 anos no mundo todo. Uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil, deixando o país em 12º no ranking mundial de homicídios de mulheres.A maioria das vítimas é morta por parentes, maridos, namorados, ex-companheiros ou homens que foram rejeitados por elas.Em Alto Alegre (Roraima) e Silva Jardim (Rio), a taxa chega a ser 80% maior. Nos últimos cinco anos, o índice foi de 22 e 18,8 mortes, respectivamente.
Outras nove cidades do Rio estão entre as 30 mais violentas: Macaé (7ºlugar), Itaguaí (14º), Guapimirim (19º), Saquarema (22º), Rio das Ostras (23º), Búzios (27º) e Itaboraí (29º). Entre as 30 mais violentas, oito são capixabas, incluindo Vitória, com 13,3 mortes por 100 mil habitantes. Dados do Disque-Denúncia, do governo federal, mostram que a violência ocorre na frente dos filhos: 68% assistem às agressões e 15% sofrem violência com as mães, fisicamente.
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