quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Crepúsculo E Os Amores Impossíveis (Será Que O Meu Dá Certo?)
Eu amo a saga crepusculo,vivo a sonhar eu sendo a Bela e meu Beto o Edward srs
Um filme recente - agora em sua segunda edição - fala do amor entre uma humana e seres mitológicos, como vampiros e lobisomens. É uma ficção e não vamos comentar a questão em si.
Não sendo um crítico da sétima arte, considero - como leigo - que o sucesso da história se centra num aspecto pra lá de conhecido... o AMOR. Já ouviu falar dele?
Sim, o velho e saudoso amor, cuja expressão maior está no genial William Shakespeare (1564-1616), mentor de Romeu e Julieta, protagonistas de uma afeição profunda e impossível.
Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
William Shakespeare
Será que de lá pra cá as coisas mudaram? Parece que não... E prova disso é o sucesso bombástico dos vampiros.
E especificamente quanto ao AMOR e suas consequências, tudo parece indicar que a vida traça seus próprios caminhos, e que as alegrias, sofrimentos, derrotas e vitórias são inevitáveis, ou seja, a vida comanda e nós somos atrelados a ela.
Mas tal idéia não me satisfaz. Como um leitor da Bíblia Sagrada, crendo que a realidade do poder pertencer a Deus (Sal 62:11), tendo a pensar diferente.
A vida terrena - e a subseqüente vida eterna - dependem de escolhas que nós fazemos, sendo falaciosa a idéia de que “fomos tracionados para uma situação” como alguém levado pela correnteza de um rio.
As Escrituras nos falam de uma escolha colocada diante do povo de Israel, por Deus, que permanece inteiramente válida nos dias de hoje.
Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolhe a vida, para que vivas, tu e os teus filhos, (Deuteronômio 30:19).
Um ano está para findar e outro desponta, cheio de oportunidades e escolhas. Se optar pela verdade e pela honestidade terá paz, se resolver perdoar e amar, encontrará saúde, se respeitar à voz de Deus, terá prosperidade e será feliz.
Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, ...
...Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
Será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, ...Tudo o que fizer prosperará.... (Salmos 1:1-6).
Sobre o amor, lembre-se de que ele não é efêmero nem instantâneo. O amor exige entrega, carinho, participação. É uma ESCOLHA que devemos fazer, todos os dias.
Conclui-se que, nos tempos hodiernos, amar é sinônimo de fraqueza, de vergonha ou de ridicularização. O sentimento da moda é a frieza, a dureza da alma, o descompromisso, a revolta e liberalidade. Basta amar e fazer gestos dóceis para ser criticado por uma grande massa.
Não se pode mais ter sentimentos bons. O sentimento aceito, admirado e defendido, é o descaso, a crueldade. Louvável, para muitos, é gabar-se de agressões, de contravenções e promiscuidade.
Homens e mulheres estão com medo e confusos. Não sabem se amam para serem amados, ou desprezam para esperarem que assim sejam respeitados. A única sorte seria duas pessoas preparadas com sentimentos verdadeiros, possuidoras de emoções sadias, encontrarem-se e, assim, conseguirem desfrutar da felicidade. Mas, a escassez, assim como água no deserto, parece desidratar a esperança, cansar o viajante e gerar miragens em quem não sabe mais onde está.
Quem sonha em viver um relacionamento pleno, é tido como antiquado, pois isso agora causa risos, causa reprovação. A moda é cada um por si e quem vai dominar quem.
O amor, não é mais aquele sentimento nobre, não na maioria dos casos. Ele foi tragicamente transformado em uma ferramenta de flagelo.
Nesse momento, resta a capacidade de buscar o que se deseja; a perseverança no que se almeja; o diferencial de cada um em acreditar em si mesmo e saber que a vida devolve o que investimos nela.
Lembremo-nos; "semear é opcional, colher é obrigatório".
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