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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Uma dose de SEXO VIRTUAL



Tirem as crianças da sala porque eu quero falar! Você já sentiu aquela curiosidade de saber o que seu marido, esposa, namorado(a), filho(a) fica fazendo até altas horas na internet? Já tentou descobrir a senha do MSN, Orkut alheio ou ao menos fuxicou na barra de endereços ou no histórico do navegador para ver os últimos rastros do IP? A webcam apareceu fora do local de costume? Evidências de autoria e materialidade, ou mera suspeita, encontradas na escrivaninha do seu escritório, pastas de arquivos, e-mail, lixeira e, creiam, até nos periféricos do computador?
Sim! Alguém pode ter acabado de fazer “SEXO VIRTUAL”: mas e daí? Quem nunca fez ou não faz que atire a primeira pedra! E se alguém realmente não fez, provavelmente tem curiosidade em fazer. Todavia, até onde vão os limites do desejo, da curiosidade, da lascívia? É traição ou não é? É vergonhoso admitir que você que gasta um tempo da madrugada ou daquele horário vago procurando sites pornográficos, fotos de nudez, com conversas picantes em salas de bate-papo ou em conversas com vídeo? Quando toda essa atração deixa de ser normal e quais os possíveis riscos?
Uma amiga hoje me disse que faz sexo virtual com seu namorado e que a prática diminui a distância que os afasta (eles moram em cidades distantes) e ameniza a possibilidade de traição. Com certeza, num relacionamento sadio devem-se liberar todas as fantasias e fazer o máximo para se encurtar a abstinência sexual, morando longe ou não, nem que seja virtualmente através da masturbação!
Que ninguém é de ferro todos já sabem, mas que rara exceção só pratica com seu parceiro (ou sua parceira) é fato que não precisa de estatística para quem conhece bem do mundo da Internet. Homens e mulheres deixam seus parceiros na cama e vão atrás de novos parceiros virtuais!
Desejar outras pessoas virtualmente nem sempre é traição, caso contrário, todas as capas da Playboy seriam a causa da maioria dos divórcios, entretanto, quando se abandona seus companheiros para realizar fetiches sexuais via web, a perspectiva cria outro contorno. Como nosso pensamento também é matéria, tudo que começa no virtual, terá sua concretização no mundo real.
Desejo exacerbado, taras sem controle, compulsão por sexo, sentimentos reprimidos que somente na internet consegue expressá-los (já que eu posso manter o anonimato)? Todas e mais outras opções são corretas! Não me cabe julgamentos, afinal cada caso é um caso e cada qual com seu terapeuta. O que não se deve é reprimir suas vontades e envergonhar-se de algo tão bom como o sexo, seja virtual ou não. Deve-se sim, ter cuidados com quem e como se corresponde, já que o mundo digital oferece vários riscos de exposição da imagem, que hoje lotam os fóruns de pedidos de indenização e outros mais.
Tudo que excede o normal torna-se compulsão, e isso não é bom! É preocupante que muitas pessoas ficam um terço ou mais do seu dia com a idéia fixa de procurar pornografias ou se envolver sexualmente através do computador. É bom procurar ajuda...
Não é vergonha alguma se divertir, tocar o corpo o se satisfazer sexualmente com contatos remotos, mas todo cuidado é pouco quando o assunto é o sexo virtual. E não estou falando de vírus! Perigoso é criar um hábito que leve ao descontrole mental, como também correr o risco de ter suas fotos e seus vídeos (ou mesmo o “print screen” da sua conversa) divulgados na rede mundial de computadores e fazer com que a brincadeira da noite anterior se transforme no pesadelo do dia seguinte. Com a devida prudência, nada como uma dose de sexo virtual!

2 comentários:

  1. Olá, obrigado por publicar uma matéria minha, mas poderia ter citado a fonte né? Abraços do MILTOXI!!!

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