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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Casamento com o bem


Hoje vamos falar um pouco das pessoas que se casaram com o bem.
Quando alguém que já possui certo grau de espiritualidade na alma passa a querer que outros também alcancem essa evolução, é necessário que se case com o bem.
O trabalho é árduo e quase sempre desvalorizado para a grande maioria, mas quem se casa com o bem não deve mesmo esperar retorno.
É muito pequeno o número de pessoas que deixam de viver a vida cotidiana e se entregam a esse casamento com o bem. A pessoa que tem o bem como companheiro é, antes de mais nada, estranho para os outros, pois está sempre pensando em praticar atitudes em benefício do próximo, sem se importar com a hora, com o lugar ou com a situação. E isso é incompreensível para a grande maioria. Onde quer que esteja, essa pessoa vai sempre encontrar uma maneira de agir de forma a ajudar a quem precisa.
Esses poucos iluminados sempre vão ter inúmeras pessoas que deles se aproximam para tentar obter um pouco de sua claridade. No entanto, em vez de seguir-lhe o exemplo, acabam querendo somente o “vem a nós”, sem nada fazer para conseguir luz própria. Assim, acabam se afastando e voltando a ficar na escuridão.
O apego à matéria é a principal causa de haver tão poucos iluminados que possuem o bem como companheiro constante. Enquanto a matéria é perecível, o bem é eterno e indestrutível, e, uma vez acesa a luz da elevação, ninguém mais pode apagá-la. Quem é iluminado quer que a luz se estenda para todos quanto possível.
O trabalho para a evolução deve ser incansável, e sempre que possível o bem deve ser passado e ensinado aos outros. O bem é companheiro inseparável, e nos acompanha após a morte.
Para casar-se com o bem, basta querer. Sendo casado, sendo solteiro, todos possuem uma luz interior que cabe a cada um querer acender. Olhe o outro e faça por ele tudo o que quer para si mesmo. Ame a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Estão aí as chaves para a iluminação, para o casamento com o bem.
Vamos procurar fazer que o bem seja o nosso companheiro constante e inseparável, respeitando o próximo, amando-o, aceitando as diferenças e com elas sabendo conviver. 
 
 

A ESPADA E A FAMÍLIA

Espíritas, atenção! Concientes de nosso trabalho e de nossa responsabilidade em todos os locais onde frequentamos e com quem convivemos, precisamos triplicar esse trabalho e essa responsabilidade quando se trata de nossa família, os próximos mais próximos na nossa vida atual. É em nossa casa e com nossa família que devemos vivenciar e exemplificar a mensagem que comumente pregamos. E isso, justamente por ser na família que ocorrem as relações mais densas e mais tensas da nossa existência.

Em nossa casa, principalmente, a frase "Amai-vos uns aos outros" deve ser aplicada em todo seu sentido e significado, pois é onde se encontra os nossos credores de nossas vidas passadas e com quem devemos aprender a conviver, a tolerar, a ter paciência e, acima de tudo, a amar.

A família é composta em sua maior parte por credores e devedores, e não nos é dado saber, para o nosso bem, quem é quem, o que fizemos e o que nos fizeram. Sendo assim, o melhor caminho, o mais ameno e com menos dor é agir com amor e compreensão com todos, sem exceção.

O Espiritismo, retirando a venda de nossos olhos (o que nenhuma religião até então havia feito), leva-nos a ter como principal função procurar entender e compreender o que se passa a nossa volta para podermos caminhar de forma segura, sem tantos tropeços e dissabores.

Na família, muitas vezes é grande a diversidade de crenças e de opiniões, e esse é um dos motivos que faz haver tanta incompreensão e tantos desentendimentos. Por isso, tendo o espiritismo como base, e, antes de qualquer vínculo religioso, tendo a caridade e o amor como lema, precisamos evitar grandes polêmicas e desentendimentos, fazendo o possível para que, no reduto do nosso lar, haja paz e harmonia sempre. Tudo esta de acordo com os desígnios de Deus, e cada coisa tem seu tempo exato, por isso precisamos ter paciência, ter mais compreensão e saber que cada um tem a sua verdade.

E, além do mais, cada um de nós é único, singular, com o próprio lívre-arbítrio, o qual deve sempre ser respeitado. Vamos aceitar os outros como são para também podermos ser aceitos.

Não podemos nos esquecer da influência grande que sofremos dos desencarnados, muitas vezes sem muita evolução e que também são nossos credores e que tentam a todo o custo nos prejudicar.

Sabemos que muitos são os chamados, mas poucos são os escolhidos, sendo esse um dos motivos que faz até quem se acha um bom espírita cair e até mesmo sentir-se sem chão. Para erguer uma boa casa, é preciso ter uma boa base, e essa base é a família. Não adianta você trabalhar num centro espírita, achar-se um médium muito bom, e, contrapartida, ser visto como intolerante e incompreensivo dentro de seu próprio lar.

Por isso, vamos estar atentos e em alerta, procurando auxiliar e orientar a quem precisa, mantendo a calma, a paciência e a compreensão com todos, sejam ou não sejam nossos familiares. Respeitemos pais, irmãos, filhos, marido ou esposa, olhemos com amor e carinho a tudo e a todos. Olhemos o próximo como se fosse o ultimo olhar de nossa vida.

Não devemos esquecer que jamais estamos sozinhos.

Não devemos esquecer que jamais estamos sozinhos.
Nosso pensamento e nossas ações indicam quem nos acompanha.
 
 

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