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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Não podemos passar para os outros nossas responsabilidades!

Durante esses dias o grande comentário tem sido a votação recorde do candidato Tiririca à Câmara Federal. Isso até porque, estamos vivendo uma grande expectativa em nosso país que é esse período de eleições. A princípio muitos diziam que esse foi um voto de protesto, só que há diversas formas de protestar. Querendo ou não, ele foi eleito para um cargo de grande responsabilidade. Qual é sua posição diante da sociedade, na sua família, na sua comunidade? Todos nós direta ou indiretamente temos responsabilidades a cumprir e como seria se numa forma de protesto você entregasse seu filho que está te dando “trabalho”, seu pai ou mãe que está doente para ser cuidado por alguém que você nem conhece ou que não se importa com nada? Você teria a coragem de entregar sua vida, de fazer uma cirurgia com um mecânico ao invés de procurar um médico especialista? Meu querido leitor, por mais que estejamos decepcionados e até mesmo sem expectativas, não podemos deixar de parar e refletir na importância do voto. Quantas pessoas morreram, foram exiladas, perderam família e tudo o que tinham para que hoje vivêssemos numa “democracia”. Você acha que foi fácil chegar ao ponto de podermos escolher nossos governantes? Quem viveu sobre o regime da ditadura, do militarismo sabe muito bem o que era viver naquela época. Hoje, as pessoas não pensam na grande importância desse momento. A maior forma de protesto é procurar agir de forma correta, pedir a direção de Deus nesse momento que foi conquistado através de muitas vidas e que não estamos valorizando. Deus só governará o mundo, se deixarmos que Ele governe que Ele nos conduza com sabedoria e discernimento. Pois, só assim, chegaremos ao momento de dizer: “Feliz é a Nação cujo Deus é o Senhor”! É responsabilidade nossa o que acontece em nosso país. Pois, somos nós que escolhemos nossos governantes. Mas seremos um povo feliz se colocarmos Deus, o Senhor dos senhores na direção da nossa vida e principalmente do nosso país.

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