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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Não devemos julgar ninguém pela aparência

Quantas vezes julgamos as pessoas pela aparência? De uma certa,  forma, cometemos algum tipo de preconceito. Ao assistir a um programa de televisão essa semana pude ver uma reportagem que mostra nitidamente como fazemos discriminação ou mesmo somos discriminados. Certa vez, me senti muito mal quando fui discriminada por estar de sandália rasteira. Afinal, estava muito calor e sai de bermuda, camiseta e sandália rasteira. De repente vi que estavam se aproximando duas pessoas que eu conhecia e quando me preparei para cumprimentá-las, simplesmente, fizeram de conta que não me viram. Confesso que não esperava passar por aquela situação, já que conheço há muito tempo as pessoas que me ignoraram. Depois desse e de alguns outros acontecimentos, passei a pensar sobre como tratamos as pessoas que convivemos, se mesmo inconscientemente fiz alguém se sentir ignorado por mim? Certa vez, um pregador foi convidado para falar em uma igreja grande, freqüentada por pessoas de grande influência na sociedade. Ao receber o convite o pregador se sentiu envaidecido, afinal de contas ele nunca tinha ido pregar em uma igreja distante e grande. Só que ele se esqueceu de pedir para que Deus tirasse dele o orgulho e a vaidade. Quando chegou o dia dele pregar, aquele homem chegou todo arrumado e perfumado. Só que para sua surpresa, a primeira pessoa que chegou e sentou-se no primeiro banco para assistir a pregação era um mendigo. Vocês podem imaginar a “decepção” daquele pregador. E quando o mendigo foi cumprimentá-lo e o olhou de forma indiferente e em seguida, procurou limpar suas mãos. Minutos depois, os membros foram chegando, alguns dirigindo o próprio carro, uns com motorista particular, outros de táxi... O culto começou pontualmente e na hora da mensagem o dirigente disse que a palavra estava com o pastor da igreja para apresentar o pregador da noite. Foi quando o pregador teve uma grande surpresa. Ele não conhecia o pastor e ansioso por conhecê-lo arrumou a gravata, conferiu se estava cheiroso. De repente ele vê o mendigo vindo em sua direção para assumir o púlpito. E num impulso o pregador segura o mendigo e diz: “sai daí porque esse lugar é do pastor e eu vou pregar aí hoje”. O mendigo olhou para ele e disse: meu querido, eu não tenho lugar nessa igreja, eu simplesmente sou o pastor. Quantas vezes julgamos alguém pela aparência e depois percebemos que nem sempre o que vemos é o que julgamos?

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