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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Amor bandido

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Não há como ignorar. A imprensa vem mostrando, com cada vez mais freqüência, histórias de meninas e mulheres de classe média que abandonam tudo, sobem o morro e vão viver com bandidos. Apaixonam-se por eles e abdicam de tudo o que possuíam em casa, buscando aventura e felicidade nos braços de gente envolvida com o crime. Algumas vão além e passam a fazer parte do bando, participando do tráfico de drogas ou servindo de fachada para as ações do grupo, fornecendo até o nome e os dados bancários para os negócios no asfalto. Mas quais são os motivos que as fazem agir desta maneira? Será amor mesmo ou apenas uma forma de preencher as lacunas emocionais e materiais? O Bolsa conversou com três especialistas, que falaram das motivações dessas mulheres e o que amigos e familiares precisam fazer para evitar conseqüências mais trágicas.

Motivos diversos

Todas as vezes em que nos apaixonamos, estamos buscando alguém que corresponda às nossas expectativas. Algumas mulheres buscam alguém com quem se identificam, ou seja, que tenha os mesmos gostos e o mesmo estilo de vida. Outras buscam no homem algo que desejam ou valorizam, como beleza, poder e status. Porém, essas preferências costumam ser inconscientes. Não nos damos conta delas. Vamos em busca daquilo que nos agrada. Porém, o que leva certas mulheres a buscar o risco ao invés do conforto em um relacionamento? "O fato de algumas se apaixonarem por bandidos é, em grande parte, movido pelo glamour que eles têm, representado por um poder que desafia as regras e as leis. Trata-se de homens fortes e corajosos, que não se submetem a nada e criam as próprias regras. Esses atributos estão culturalmente relacionados a uma imagem de masculinidade e virilidade", explica a psicanalista Priscila Faria Gaspar.

A pseudoliberalidade que o bandido possui, com o poder nas mãos – através de armas de fogo, as decisões que toma, o dinheiro fácil e a posição de decidir a vida das pessoas, por exemplo – leva uma mulher frágil a buscar nesse "herói" não só proteção, mas uma fonte de entusiasmo em sua vida. É o que afirma a psiquiatra Beth Valentim. "Normalmente são mulheres que não têm suas emoções estabilizadas, que precisam também viver no risco, nos desafios, para se sentirem vivas. Isso elas não conseguem sozinhas. O bandido é atraente porque dá as ordens, cria estratégias, fala duramente com sua trupe e carinhosamente com quem precisa dele na comunidade. É aquele que atravessa o fio que liga a fantasia à realidade, que domina o que quer, a qualquer preço", descreve.

Mas não é só isso. A psicóloga e psicoterapeuta Olga Tessari acredita que, nesses casos, o amor é mesmo cego. Segundo ela, as mulheres que se apaixonam por criminosos o fazem justamente porque enxergam neles a pessoa que está por trás do bandido. "Muitas vezes, elas iludem a si mesmas, considerando que eles têm razão naquilo que fazem ou mesmo que suas histórias de vida colaboraram para que eles se tornassem bandidos, embora no fundo sejam boas pessoas", analisa.

Em busca de liberdade

Rebeldia, tédio, carência. Todos esses fatores podem colaborar para o surgimento de um amor bandido. De qualquer forma, eles apontam para uma única causa: a falta de estrutura familiar. Falta de diálogo, carinho, limites ou mesmo maus tratos e muita repressão dentro de casa podem servir de ponto de partida para uma fuga rumo a esse tipo de amor. E o desejo de transgredir, nessas horas, fala mais alto. Na adolescência, que é quando acontece a maioria desses casos, há o processo de individualização – a necessidade de romper com os padrões do mundo adulto. Então, aliada ao desejo de transgressão, começa a busca por autonomia, de sair do domínio dos pais. "O bandido, desta forma, exerce um fascínio e se torna objeto de desejo, pois simboliza a ruptura com as leis e os valores transmitidos em casa. Ele também é visto como suposto caminho para a autonomia, o que não é verdade, pois muitas jovens acabam se submetendo a eles e enfrentando uma nova forma de dependência", salienta Priscila Gaspar.

A falta de auto-estima também influencia esse tipo de escolha. Grande parte dessas mulheres se acha menosprezada pelos pais e amigos, enquanto outra parte realmente sofreu rejeição ou violência dentro de casa. "Então, elas sobem o morro a fim de obter o que tanto procuraram durante a vida: liberdade, estabilidade, respeito e carinho – coisas que, muitas vezes, se traduzem em dinheiro, jóias e outros bens materiais. Essas mulheres passam a ter entrada livre em qualquer lugar da comunidade, principalmente quando se envolvem com os `chefes`. Depois que ganham esse status, não podem ser incomodadas e nem sofrer nenhum transtorno, ao contrário do que acontecia em sua própria casa", diz Beth Valentim. Segundo ela, uma mulher que necessita de tantos mimos para preencher seus buracos afetivos encontra nesse homem o que procurava desde a infância: alguém que a proteja e tome conta dela.

Ilusão

Ao contrário do que se pensa, amor bandido não é uma especialidade de mulheres jovens. Ele pode acontecer em qualquer idade. No caso de mulheres mais velhas, existe a questão da maturidade emocional. São elas que se empolgam com um outro tipo de paixão criminosa: encantam-se por presidiários ou assassinos confessos, geralmente aqueles que ficaram conhecidos por seus atos. Acompanham suas histórias pela mídia, escrevem cartas e desejam iniciar um relacionamento com eles. Basta lembrar do caso da mulher que se apaixonou pelo Maníaco do Parque e o pediu em casamento.

Há, também, as mulheres que iniciam relacionamentos com criminosos – alguns deles famosos - já em liberdade. O processo, segundo as especialistas, é parecido com as paixões platônicas da adolescência. Quando vêem um bandido na TV, percebem que ele resolveria todos os seus anseios para se sentirem mais estabilizadas. Criam uma imagem positiva a partir do pouco que sabem deles e projetam neles seus desejos, enxergando apenas o que querem ver e não a realidade.

O Mito da Salvação

Outro motor para esse tipo de atitude é desejo de mudar o parceiro. Para essas mulheres, é possível libertá-lo de qualquer crime que ele tenha cometido e transformá-lo em um homem de bem. "Existe um mito muito forte, presente em certas mulheres, que é o Mito da Salvação. Elas acreditam, às vezes de forma inconsciente, que têm o poder de transformar e salvar o homem, como se o amor pudesse modificá-lo. Elas acreditam que eles são maus porque nunca foram realmente amados", ressalta Priscila Gaspar. A psicanalista diz que isso ocorre com freqüência em mulheres que sofreram rejeição ou maus tratos por parte do pai durante a infância. Então, crescem com a ilusão de que um dia irão "consertar" o pai, agora simbolizado pelo parceiro. A diferença é que, no caso dos detentos, por exemplo, em função do isolamento e da carência, muitas vezes esses homens acabam por se apegar a elas, formando um vínculo muito forte.

Olga Tessari chama a atenção para o fato de esse comportamento também se repetir em mulheres que se envolvem com alcoólatras e drogados. "Com o desejo de querer mudar o homem, elas se apóiam no ditado que diz que ´quando casar sara´. É por isso que acabam buscando esse tipo de relacionamento: querem ser as salvadoras", declara.

Agindo cegamente

A opção pelo amor bandido, segundo Beth Valentim, vem acompanhada de uma grande ansiedade. "A pessoa precisa estar ocupada por sentimentos que provoquem tensão e, ao mesmo tempo, uma sensação enganosa de que resolveu seus medos. Na verdade, ao enveredar por esse caminho, a mulher está arrumando mais um problema para si", observa. Mas será que quem faz essa escolha tem noção do que está por vir? As especialistas dizem que isso nem sempre acontece. A culpa, claro, é da paixão. "Muitas vezes a pessoa age tão cegamente em função desse sentimento que não consegue perceber com quem está se envolvendo, nem perceber as conseqüências", diz Priscila Gaspar.

O que fazer

Muitas famílias só percebem o envolvimento dessas mulheres com o crime depois que algo mais sério aconteceu – seja um desaparecimento, uma prisão, um crime ou uma morte. No entanto, para aqueles que conseguem perceber essa mudança de comportamento a tempo, a recomendação principal é o diálogo. E, nessa missão, amigos e familiares devem se unir para oferecer apoio à mulher – independentemente da idade que ela tenha. "Nada de simplesmente criticar, mas mostrar as conseqüências da escolha que ela fez, deixando claro que não concordam com essa escolha, mas respeitam essa decisão. O que não se pode é proteger essa pessoa. Ela deve ser responsável pela escolha que fez", recomenda Olga Tessari.

Priscila Gaspar defende que uma educação pautada no afeto e na comunicação, estabelecendo valores e limites desde o início, pode atuar preventivamente, já que leva à formação de jovens mais maduros emocionalmente e mais capazes de agir com sensatez. No entanto, uma vez que o fato já tenha ocorrido, é necessário resgatar os vínculos familiares. Para isso, ela indica a terapia de família. "É bom lembrar que, em geral, bater de frente com a garota, proibindo ou tomando atitudes muito repressoras, pode empurrá-la ainda mais para a ilusão de liberdade que ela encontra junto ao crime. Porém, há casos em que é necessária uma reprimenda severa, um `chacoalhão` para ela acordar. Cada caso é um caso e a orientação profissional deve ser buscada sempre que os pais sentirem necessidade. Esperar que a situação se resolva por si pode levar a um agravamento do problema, tendo conseqüências trágicas", alerta.
Na real fico puta da vida quando vejo muitas guerreiras a reclamar do sofrimento de ver o seu amado longe .Sabe pq eu nunca reclamo pq na verdade se vc aceita algo errado primeiro vc e esta aceitado qualquer sintuação .
Eu mesmo as vezes ficou puta mais ainda ao ver mulheres belas e a falar que não consegue larga o bandido pq transa muito ,faz gostoso  e adora adrenalina .
Aff mais se o cara esta preso o que ele vai fazer para te deixar louca por ele ?
Simplesmente SEXO baby pq sem isso amoré sera que vc ficava ao lado dele ?
Porque e foda conheço  muitas guerreiras de diverso lugar mais conto no dedo a guerreiras que sempre esta do lado do cara e luta sem reclamar!
|Mais ainda que esta certinha na caminhada ,cansei de ver murmuros e palavras de forças e determinação e na verdade a mulher esta fraca e sofrida demais ,pq ficou de brava de pessoas que tem pena de sim mesma.
Eu não sou ignorante sou apenas sincera demais acho kkkk
Resumindo um pouco tive uma briga feia com meu marido,sube coisas do passado dele que me deixaram louca de raiva ,mais sabe pq fiquei assim ?
Porque não participo de coisas erradas e nem aceito perreco de vagabundo com mulher ,vc deve esta pensado a Bruna foi traida ?
Não amor não fui traida  mais me senti pq  ele escondeu de mim algumas coisitas ,do passado mais descobrir pq fui para Americana depois de 4 anos afastada
 de algumas cunhadas e ao chegar la curti a beça depois que sube e fiquei puta da vida mais to viva .
Mais não fiquei me lamentado demais pq fui eu que escolhi ele então pagarei o preço .
hoje recebi  muitas cartas dele nossa tantas coisas que ele me disse que eu não sabia ,teve coragem de se rebelar e falar o que tava engasgado e mais ainda sabe muito bem o que já me fez .
Odeio ter que odia-lo.
Eu amo esse homem com todas minhas forças ,mais eu me amo muito mais ,fiquei triste em saber que ele esta depressivo por causa das coisas que falo para ele no celular,mais ainda pelas cartas.
Fui sincera demais com ele pq entre eu sofrer eu prefiro que ele se ferre primeiro.
Quero tudo que for possível para ser “A” mulher especial
Quero vencer os medos e tirar a capa dos feitores que pesa há anos em meus ombros. As desavenças causadas pelas feridas internas do corpo e de uma vez por todas, ficar apaixonada por mim.
Vou me olhar no espelho e adorar a imagem que vejo. Deixar os olhos flutuarem pelos ares e poder descansar meu rumo. Sair do ventre do destino tosco e aproveitar a vida com sabedoria. Esta, sim, é a melhor aliada que se pode ter.
Fui mulher perturbada, ansiosa demais e deflagradora de situações que me faziam sofrer. Agora, não, sou a mulher que vence, a que suporta, que pula muros, que viola códigos morais incessantemente castradores.
Quero ter um homem que me abrace, que diz que sou linda e perfumada.
Quero ter a verdade nos lábios quando a minha pele tremer de dor.
Quero sabotar as imagens ruins que podem atrapalhar de ser a que sempre sonhei.
Sou a mulher espada, a que atravessa as pontes e retira as pedras do caminho.
Tenho o carinho nas mãos e o poder no peito. Acelero meus venenos e disparo contra invasores.
Eu apaixonada por mim, a que não tem preço, a que se destaca.
Mulher, por favor, não desista dos seus sonhos. Não se entregue a alguém que não te mereça.
Tente todos os dias não olhar para trás e fincar os pés nas florestas encantadas que possam confundir. Descanse e reflita, você deve refrescar a sua alma.
Saia da mesmice e varra a sujeira das entranhas. Ninguém pode derrubar a sua força se não ensinar o caminho. Derrote o valente causal que está por aí rondando a sua casa. Retire a máscara e provoque a dor da derrota nesse lobo, a mesma que ele lhe fez passar. Vingança? Como desejar chamar. Mas a prioridade é deixar com água na boca quem tem sede de devorar seus valores e potencial.
Eu apaixonada por mim sou assim, você também. As que merecem ser felizes e jamais deixadas de lado por um vagabundo qualquer.

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