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sábado, 9 de abril de 2011

O Bullying é a antítese do que Jesus nos ensina em seu Evangelho


Apesar de recebermos uma avalanche de más notícias todos os dias através dos meios de comunicação, temos visto que ultimamente boa parte das pessoas vem tentando resgatar valores morais até então esquecidos, em busca da qualidade nos relacionamentos e de uma melhor convivência em todos os âmbitos, seja na família, no trabalho, em sociedade e, principalmente, esta revisão de conceitos vem ocorrendo na escola.

A letargia moral que vinha envolvendo a sociedade, que destaca mais o verbo “ter” no lugar do “ser”, parece finalmente ceder por ter chegado a um ponto insuportável, infelizmente, causando efeitos colaterais em nossas crianças e adolescentes. De forma mais impactante neste ano, a imprensa trouxe à tona a questão do Bullying, que é definido como atos agressivos feitos de forma verbal ou física, repetidamente contra crianças e adolescentes, por parte de uma ou mais pessoas.

As vítimas são quase sempre obesas, tímidas, não afeitas à prática de esportes, podendo portar deficiências visuais ou físicas, e na grande maioria dos casos não há motivo que justifique as agressões. O Bullying é a coação, a intimidação, a manipulação e domínio do mais forte sobre o mais fraco fisicamente ou aquele que não apresente resistência. Os agressores são crianças e adolescentes que não receberam limites, que desde muito cedo apresentam um perfil dominador e agressivo, que em muitos casos apenas espelham a convivência conturbada dentro de suas famílias, pois o aprendizado do ser humano é dado também pelos exemplos que eles recebem.

Os especialistas apontam o Bullying com suas bases fincadas na intolerância e no desrespeito às diferenças, e por isto podemos dizer que ele é a antítese do que Jesus nos ensina no Evangelho, e que está na contramão do “amai-vos uns aos outros”. Numa das muitas reportagens que tenho visto, ouvi uma jornalista fazer o comentário interessante de que “este problema tem mostrado que a criança não é tão inocente e imaculada como pensávamos”. O Espiritismo trata a questão elucidando-nos que a criança é um Espírito que viveu muitas experiências em outras vidas, e que, apesar de estar vestindo hoje um corpo infantil, essas experiências podem influenciar os atos do presente, ainda mais quando não recebe uma educação adequada.

Allan Kardec, com todo o seu cabedal de conhecimentos e, especialmente, pelo fato de ter sido um adepto dos métodos de educação de Pestalozzi, nos deu orientações importantíssimas quanto ao tratamento que devemos dar a elas. Em O Livro dos Espíritos, questão 383, ele pergunta qual a utilidade de se passar pela infância, e a resposta dos Espíritos é clara: “encarnamos para nos aperfeiçoar, pois neste período estamos mais acessíveis, no qual devem contribuir aqueles que são os encarregados da educação das crianças”. A importância da educação aplicada de forma mais ampla visa não somente esta vida, mas a evolução espiritual dos seres.

Pais, avós e professores formam este grupo de encarregados. Principalmente os pais, que não podem deixar estes Espíritos que vêm em forma de filhos entregues simplesmente às mãos de funcionários, ou sob a estranha tutela da televisão e de jogos eletrônicos. Com a vida moderna muitas vezes o tempo é material escasso, mas temos de dar qualidade ao tempo que se passa junto. Em tantos casos a família vive sob o mesmo teto, divide a mesma mesa e o sobrenome, mas os seus membros não se conhecem, porque falta o fundamental que é o diálogo, e somente ele pode aproximar as pessoas e fazê-las compartilhar sentimentos e ideias.
Os encarregados da educação desses Espíritos devem estar atentos às tendências que eles apresentam desde cedo. Incentivando os pontos positivos e fazendo-os refletir sobre os pontos negativos de sua personalidade, a fim de estarem convencidos da necessidade de melhoramento. E o momento adequado para essa reflexão é o Evangelho no Lar, em que a família se reúne para estudar as palavras do Cristo – que é o médico das almas. A criança precisa participar do Evangelho e habituar-se à evangelização na Casa Espírita, pois assim terá acesso a valores morais e espirituais que serão semeados em seus corações para sempre.

Eurípedes Barsanulfo nos deu a receita de educarmos nossas crianças dando a elas a visão de que são Espíritos eternos, e que devem viver focando em primeiro lugar as coisas espirituais. Espíritos que se utilizam de um corpo material temporariamente, mas que não se resumem a esse corpo. Se aprenderem isso, elas saberão lidar com as diferenças e não receberão o triste rótulo de autores de Bullying. Se apresentarmos a elas Jesus como o nosso melhor exemplo, não terão heróis da violência a seguir. Se apresentarmos Jesus de maneira viva e atual, elas irão entender a lei da semeadura e compreenderão a responsabilidade que têm diante de seus atos, descobrindo seus direitos e também seus deveres, fazendo aos outros o que gostariam que fizessem a eles.
Esta é uma visão que leva a criança a conhecer e exercitar os pontos positivos de sua personalidade, e, da mesma forma, joga luz sobre as suas más tendências, não as sufocando simplesmente, porém, trabalhando-as na chamada reforma íntima, que quanto antes iniciar será melhor para o Espírito e para todos que convivem com ele. Se ficarmos protelando e não tratarmos essas más tendências, na adolescência, que é uma fase de eclosão dos sentidos, nossas crianças serão como carros desgovernados em plena ladeira. Quando os pais ignoram as más tendências dos filhos, eles poderão manter uma falsa aparência em casa, mas quando estiverem longe poderão dar vazão a elas com atitudes reprováveis como o Bullying.

Espíritos que se encontram na fase da infância estão totalmente receptivos, abertos ao aprendizado, e é nesse período que o Evangelho deve ser apresentado de forma lúdica, por meio de brincadeiras e exemplos do dia-a-dia. As crianças precisam ser estimuladas a sentir empatia, ou seja, a saírem do seu mundo particular e vislumbrarem as experiências das outras pessoas, porque, quando se identificarem com os seus semelhantes, aprenderão mais facilmente lições de respeito, fraternidade e amor.

O problema do Bullying ganhou contornos altamente nocivos e tem incomodado a pessoas no mundo todo. O Bullying de forma alguma é brincadeira de criança. Os seus resultados podem ser em curto prazo a somatização dos medos através de mal-estar físico como dor de cabeça, de estômago e diarreia. A médio e longo prazo as vítimas podem apresentar desinteresse pela escola, depressão, pânico e fobia social. Em casos mais graves podem ocorrer suicídios e homicídios.

Parte das vítimas cresce e supera o Bullying com o chamado “efeito elástico”, que é a capacidade de ser testado ao limite e não ter a sua constituição emocional alterada, mas grande parte delas levará traumas e inseguranças para o resto de suas vidas. Assim como pensamos nas vítimas, devemos pensar nos agressores que chegarão à fase adulta dotados dessa carga de violência e desrespeito, desprovidos de limites e valores morais que são essenciais à evolução como cidadãos e Espíritos que também o são.

Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama chegou a fazer um pronunciamento em favor da campanha contra o Bullying, que vem suscitando a criação de leis nos mais diversos países. No Brasil, o Estado de Santa Catarina é atualmente o único com lei específica para isso, fazendo com que quem pratica essa forma de violência seja punido. O Conselho Nacional de Justiça lançou no final de outubro uma Cartilha de Combate ao Bullying, que já vem sendo distribuída em todas as escolas da rede pública e particular, além dos órgãos de proteção ao menor.         

Apesar de todos os esclarecimentos, ainda há muita gente que considera um exagero o posicionamento da justiça e até mesmo as campanhas, insistindo que o Bullying é inofensivo, mas antes de qualquer coisa é preciso perguntar como se sentem as crianças e adolescentes que são alvo disso. Devemos lembrar que, por causa do rigor, algumas leis, como a de combate ao racismo, a de proteção à mulher, e, especialmente, a que regulamenta o pagamento de pensão alimentícia no Brasil, ainda recebem críticas por apresentarem uma determinada rigidez, o que é devido à negligência cometida durante anos por muitas pessoas.

Todas estas características são inerentes a um planeta de provas e expiações, e o cenário dos relacionamentos somente mudará na proporção em que o homem mudar o seu cenário interno, no dia em que descobrir e trabalhar os seus sentimentos, passando a ter como objetivo principal a prática do bem.
Amados do meu coração...
Essa epidemia não surgiu agora, existe desde há muito... e exercita desde cedo (quando comedida), a prática da tolerância... mas é uma escola pouco eficaz...
Os desenhos animados desde me entendo por mim, vejo o bullyng sendo praticado a torto e a direito, o tal chaves então que muitos acham tão engraçado, o que é senão aula prática de bullyng?
Então eu penso... O que as crianças e jovens fazem hoje nas escolas é reflexo de tudo que praticamos no dia a dia...
As crianças melhorarão com certeza, tão logo nós adultos paremos de lhes dar maus exemplos...
Simples assim...
Saúde e Paz
O Bullying e a rotura de valores morais
O Bullying e a rotura de valores morais
    O BULLYING assimila todos os moldes de atitudes agressivas, premeditadas e recalcadas, que acontecem sem causa evidente, adoptadas por um ou mais estudantes contra outros, ocasionando dor e angústia, e efectuadas num relacionamento desigual de poder. O desequilíbrio de poder é uma das causas primárias, que levam à possível a intimidação da vítima, pois ela é feita geralmente em grupo e não permite que o lesado se possa defender.
     Infelizmente já se tornou um problema mundial, ponto vital de ataque, Escolas, Instituições e Colégios particulares, mesmo não existe preferência do meio, porque nada lhes é adverso, eles actuam em qualquer um, a nível rural, citadino, não existe preocupação da parte dos intimidadores, para eles é mais um sítio, mais, e só apenas isso.
      A maior fragilidade é a omissão, da parte das Instituições, talvez por medo de represálias.
      Estes jovens não têm empatia, ou relacionamento averbado a amizades. Geralmente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais não existe relacionamento afectivo entre seus membros.
     Seus pais exercem uma pobre ou nenhuma influência sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou expansivo. Claro que isso se vai reflectir num futuro recente, dos jovens, quando adultos terão com toda a certeza um comportamento anti-social e violento, podendo vir a adoptar, inclusive, atitudes delinquentes ou de criminalidade inconsequente, a qual não terá parâmetros de quantificação.
 Os atingidos são pessoas tímidas, e sem meios de poderem defender-se, pela sua fragilidade, tudo porque a pouca sociabilidade, lhes retira o apoio ou então nutrem dum sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda.
Estas individualidades vivem sem esperança quanto às possibilidades de se ajustarem ao agregado que os envolve. A baixa auto-estima é enorme, e reforçada pelas por ingerências críticas ou pela indiferença dos seres que estão à sua volta, sobre seu sofrimento. O mais saliente é que muitos crêem ser merecedores da malvadez que lhe é tributada.
A falta de amizade, passividade, quietude dá-lhes a inoperância para reagir em sua defesa. Claro com tudo isto o desempenho escolar caí por terra, permanecem e aguentam todo este horror ou negam-se a ir para a escola, até simulam doenças. Andam de colégio para colégio com assiduidade, ou repudiam os estudos. Há jovens que tomam os extremos da depressão acabando por tentar ou cometer o suicídio.
Tudo isto está banalizado por falta de coerência e de tomadas de medidas que equacionem a defesa destes jovens.
Em tempos remotos, nós já verificamos estas passagens, pelas perseguições da inquisição, aos que falavam com os seus Deuses da época, mais recentemente pelas perseguições horrendas dos Judeus, mas se meditarmos sobre tal situação verificaremos que os extractos que mais humilham, são aqueles que nem precisam materialmente de nada, mas tem ausência de escrúpulos, usando e abusando atropelando todos os valores do respeito pelo próximo, diria mesmo que estamos em período, inquisitório, onde a Lei é só uma, o medo pelo medo.
  Estamos em mudanças enormes, os valores Familiares estão a ser pressionados, pelos cortes materiais, pois vive-se cada vez mais apertado economicamente, os Pais não tem presença atempada em casa, ambos trabalham, chegam e cruzam-se, quase nem um sorriso tem para dividir, tal é o afastamento. O desemprego, agregado também ao enorme desamor entre familiares, redunda numa enormidade de divórcios, mas nada que não se supere, o período matriarcal está a perder força, e o poder patriarcal está em crescendo mais uma vez! Mas desta forma voltamos às raízes pensam vocês!’, Não amigos isto, é apenas o começo do defraudar da imposição da lei de afinidade, pois quem colhe ventos semeia tempestades. Não adianta lamentarmo-nos, porque tudo tem a sua causa e efeito, e o desagregamento, familiar a cobiça, o prazer desmedido e o recalcamento do pretérito tem como cobrança a desordem de valores e troca abrupta da vida equilibrada para uma de provação e expiação. Quem quer deter-se, quem toma a bandeira da responsabilidade da violência!? É fácil, os culpados , não existem, somos todos nós por incúria, facilitismo, e devaneio que saímos da estrada da vida espiritual, da moldagem das almas pelos valores evangélicos, nada nos falta , mas tudo se perde, apenas queremos um pouco mais acima, porém esquecemo-nos, que a crise não é só amoedada, mas principalmente pela falta de conhecimento moral, espiritual e intelectual. As ocorrências dos espectáculos, levam muita gente, mas a mascara da verdade, não mostra o que vai no interior, é tudo platónico, nada de que o Universo vivente não estivesse à espera, as intempéries aumentam, os acidentes mortíferos aumentam, as catástrofes estão aí, mas ninguém procura reflectir que a maior calamidade saí de nós, dos nossos sentimentos , das nossas atitudes, da corrupção de valores, e da falta de sensibilidade, para os valores que encerram a continuidade no caminho da felicidade, amigos não esqueçam seus objectivos, a razão que os trouxe aqui a este plano, porque cá viemos, o que fazemos aqui senão resgatar, crescer,,aprender a amar, mas se assim não queremos viver e ousamos tomar tudo pela ausência de amor, então preparem-se as cobranças só ainda agora começaram, o Mundo passa pela sua mudança, e os que quiserem seguir os caminhos da solidez, da comunhão dos ensinamentos do Mestre que tomem da enxada e que não deixem a faina , porque existe muito por desbravar, uns terão de ajudar os outros, porque muitos irão ranger os dentes, mas depois disso a suavidade dos céus , fará vibrar as alegrias do amor….Vamos arregaçar as mangas , tomar o arado e lavrar o terreno que há por lavrar , porque a seara ainda tem muito para trabalhar, tenhamos fé , generosa e amemos, o próximo, Deus fará o resto.
Amigos , tudo começa em nós , cada um , será sempre uma centelha que no seu mapeamento mental tem que discorrer o sentido  do seu caminho, por isso não deixemos que se avolume a obra, vamos arregaçar as mangas e unir esforços em caridade amando, e sendo perseverantes ,sem vencedor ou vencidos, mas acrescidos  da verdade redentora, o amor em caridade.
Caracterização do bullying

No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco.

O cientista sueco - mas que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:

1.o comportamento é agressivo e negativo;
2.o comportamento é executado repetidamente;
3.o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas
O bullying divide-se em duas categorias:

1.bullying direto;
2.bullying indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos.

A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:

Espalhar comentários;recusa em se socializar com a vítima
intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é típicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
Quero agradecer o reforço deste tema , que muitos irmãos tem que começar a reflectir , em pormenor, afim de superar as causa do mesmo.
    Os suicidios dos jovens tem aumentado  por isso  mesmo, pelas perseguições, pelos abusos
mas o caminho de detonação deste mau é evangelizar o universo de espiritos que nos rodeiam.
     Este porblema, diz-nos que temos que trabalhar cada vez mais, para que aqueles que são nossos filhos, os netos e or aí adiante consigam encontrar uma mudança de valores que são de enorme importãncia.


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