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A homofobia nada mais é do que o preconceito existente em pessoas contra os homossexuais ou a homossexualidade. A homofobia inclui também o ódio, a aversão, repulsa, nojo, enfim, qualquer sentimento contra o homossexualismo.
Para entender melhor lembre-se que em grego “homo” significa “igual”, e “fobia” signific “medo”, sendo assim fica mais amplo seu significado. A homofobia é como o racismo, por exemplo. Uma palavra para denominar o que uma pessoa preconceituosa sente.
Lembrando que a homofobia é crime, então procure não demonstrar se você é contra o homossexualismo, pois no Brasil toda forma de discriminação de maneira genérica é considerada como um crime, o que inclui a discriminação aos homossexuais, então a homofobia pode resultar em sérios problemas a você.
A “Agência Brasil”, agência de notícias mantida pelo governo brasileiro e administrada pela Radiobrás, acaba de publicar uma reportagem que denuncia a homofobia nas escolas. A reportagem aborda o preconceito nas escolas, apresentando a temática a partir da perspectiva de educadores, psicólogos e das próprias vítimas.
A reportagem aponta que nas escolas públicas brasileiras, 87% da comunidade – sejam alunos, pais, professores ou servidores – têm algum grau de preconceito contra homossexuais. O dado faz parte de pesquisa divulgada recentemente pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e revela um problema que estudantes e educadores homossexuais, bissexuais e travestis enfrentam diariamente nas escolas: a homofobia. O levantamento foi realizado com base em entrevistas feitas com 18,5 mil alunos, pais, professores, diretores e funcionários, de 501 unidades de ensino de todo o país.
Discriminação afeta desempenho escolar de alunos homossexuais, muitos gays deixam de freqüentar as salas de aula para fugirem do preconceito instaurado nas salas de aula. Na escola, eu passei por isso, na maioria das vezes ficava quieto, mas houve casos que eu parti para a agressão física e fui parar na diretoria por conta disso. Vejo o preconceito também por parte dos educadores, pois os mesmos não advertem com rigor os pequenos homofobicos que eles estão formando.
Um grande agravante na formação acadêmica nas escolas é a ausência do debate sobre a diversidade sexual nos livros didáticos adotados pelo MEC. Os livros tratam de temas de famílias chefiadas por mulheres, mas ignoram as “famílias alternativas” que são as que compõem os pais e mães gays e se não existe uma abordagem no material didático dos alunos, como cobramos dos educadores posturas efetivas para o combate a homofobia escolar? Os professores não estão preparados para lidar com essa questão e orientar a sociedade para a aceitação da diversidade sexual.
A religião de professores ou da equipe pedagógica da escola também costuma interferir no tratamento dispensado a alunos homossexuais. O presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, diz que muitos educadores levam para a escola “seus conceitos religiosos e fundamentalistas”. Ele defende que uma capacitação para a educação sexual, em seu sentido mais amplo, facilitaria a compreensão. O estudo mostra casos de coordenadores que usam argumentos religiosos para condenar o relacionamento entre alunos do mesmo sexo.
Travestis e transexuais são as maiores vítimas da homofobia dentro da escola. Educadores, psicólogos e entidades consultados pela Agência Brasil são unânimes ao afirmar que esse público é o mais afetado. Para fugir da discriminação, muitas vezes a saída é abandonar os estudos. “É raríssimo encontrar uma travesti no ensino médio”, afirma o educador Beto de Jesus, representante na América Latina da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA). Temos que fazer valer os nossos direitos constitucionais e não permitir que essa homofobia velada ao adolescente LGBT persista no sistema educacional brasileiro.
Para conferir a matéria, os depoimentos, os dados estatísticos e o material de áudio, acesse o site da Agência Brasil
A homofobia nada mais é do que o preconceito existente em pessoas contra os homossexuais ou a homossexualidade. A homofobia inclui também o ódio, a aversão, repulsa, nojo, enfim, qualquer sentimento contra o homossexualismo.
Para entender melhor lembre-se que em grego “homo” significa “igual”, e “fobia” signific “medo”, sendo assim fica mais amplo seu significado. A homofobia é como o racismo, por exemplo. Uma palavra para denominar o que uma pessoa preconceituosa sente.
Lembrando que a homofobia é crime, então procure não demonstrar se você é contra o homossexualismo, pois no Brasil toda forma de discriminação de maneira genérica é considerada como um crime, o que inclui a discriminação aos homossexuais, então a homofobia pode resultar em sérios problemas a você.
A “Agência Brasil”, agência de notícias mantida pelo governo brasileiro e administrada pela Radiobrás, acaba de publicar uma reportagem que denuncia a homofobia nas escolas. A reportagem aborda o preconceito nas escolas, apresentando a temática a partir da perspectiva de educadores, psicólogos e das próprias vítimas.
A reportagem aponta que nas escolas públicas brasileiras, 87% da comunidade – sejam alunos, pais, professores ou servidores – têm algum grau de preconceito contra homossexuais. O dado faz parte de pesquisa divulgada recentemente pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e revela um problema que estudantes e educadores homossexuais, bissexuais e travestis enfrentam diariamente nas escolas: a homofobia. O levantamento foi realizado com base em entrevistas feitas com 18,5 mil alunos, pais, professores, diretores e funcionários, de 501 unidades de ensino de todo o país.
Discriminação afeta desempenho escolar de alunos homossexuais, muitos gays deixam de freqüentar as salas de aula para fugirem do preconceito instaurado nas salas de aula. Na escola, eu passei por isso, na maioria das vezes ficava quieto, mas houve casos que eu parti para a agressão física e fui parar na diretoria por conta disso. Vejo o preconceito também por parte dos educadores, pois os mesmos não advertem com rigor os pequenos homofobicos que eles estão formando.
Um grande agravante na formação acadêmica nas escolas é a ausência do debate sobre a diversidade sexual nos livros didáticos adotados pelo MEC. Os livros tratam de temas de famílias chefiadas por mulheres, mas ignoram as “famílias alternativas” que são as que compõem os pais e mães gays e se não existe uma abordagem no material didático dos alunos, como cobramos dos educadores posturas efetivas para o combate a homofobia escolar? Os professores não estão preparados para lidar com essa questão e orientar a sociedade para a aceitação da diversidade sexual.
A religião de professores ou da equipe pedagógica da escola também costuma interferir no tratamento dispensado a alunos homossexuais. O presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, diz que muitos educadores levam para a escola “seus conceitos religiosos e fundamentalistas”. Ele defende que uma capacitação para a educação sexual, em seu sentido mais amplo, facilitaria a compreensão. O estudo mostra casos de coordenadores que usam argumentos religiosos para condenar o relacionamento entre alunos do mesmo sexo.
Travestis e transexuais são as maiores vítimas da homofobia dentro da escola. Educadores, psicólogos e entidades consultados pela Agência Brasil são unânimes ao afirmar que esse público é o mais afetado. Para fugir da discriminação, muitas vezes a saída é abandonar os estudos. “É raríssimo encontrar uma travesti no ensino médio”, afirma o educador Beto de Jesus, representante na América Latina da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA). Temos que fazer valer os nossos direitos constitucionais e não permitir que essa homofobia velada ao adolescente LGBT persista no sistema educacional brasileiro.
Para conferir a matéria, os depoimentos, os dados estatísticos e o material de áudio, acesse o site da Agência Brasil
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