1/3 da Sociedade britânica quer que Isabel II abdique do trono |
Quem será o melhor sucessor, o Príncipe Carlos ou o seu primogénito William? O casamento real veio relançar a pergunta e originou novas sondagens.
A poucos dias da união real, um terço dos britânicos quer que Isabel II abdique do trono num prazo de dois anos e entregue o poder real ao neto William, segundo um estudo publicado este mês no jornal The Sunday Times.
O inquérito, que envolveu uma amostra de duas mil pessoas, revelou ainda que 59 por cento dos súbitos britânicos preferem que seja William a suceder Isabel II, em vez do seu pai, o príncipe de Gales, o primogénito da monarca e o primeiro nome na linha de sucessão.
Em vésperas de um dos acontecimentos mais aguardados no Reino Unido, esta sondagem, segundo os analistas, poderá ser um simples reflexo da agitação popular em torno do casamento de William e Kate, caracterizado pelos especialistas como o efeito “conto de fadas”.
Outro inquérito, também publicado este mês na revista política britânica Prospect, revelou, no entanto, que este efeito não contagiou todos os britânicos.
A sondagem da publicação mensal britânica mostrou que, pela primeira vez em seis anos, o príncipe Carlos é dado como favorito para ser o novo rei. Perto de 45 por cento dos inquiridos afirmaram que deve ser o príncipe de Gales a subir ao torno britânico, contra 37 por cento que preferem William.
Os entrevistados justificaram que o novo “casal real” terá de consolidar a sua relação antes de assumir tal responsabilidade.
No entanto, a maior percentagem, 65 por cento, defendeu que Isabel II deve permanecer no cargo, apesar da sua idade. A monarca celebra este mês o 85.º aniversário.
Britânicos fieis aos poderes da monarquia
O debate sobre o papel e os poderes da monarquia britânica, também foi relançado nas últimas semanas. Segundo uma sondagem publicada pela revista Prospect, 61% dos britânicos acreditam que a monarquia devia manter o estatuto de chefe de Estado nos países da Commonwealth com os quais mantém laços políticos (15), enquanto 26% defendem que a soberania devia ser limitada ao Reino Unido.
Espanha destava boda
A imprensa espanhola, que normalmente já dedica amplo espaço à cobertura dos temas relacionados com as monarquias europeias, tem preparadas amplas operações mediáticas para a cobertura, na sexta-feira, do casamento de William e Kate.
Tanto a cadeia de televisão pública, TVE, como várias das privadas, incluindo a mais vista (Antena 3), dedicarão várias horas de programação, grande parte em direto, ao casamento real inglês. Até lá, e durante toda a semana, multiplicam-se documentários e especiais informativos, tanto sobre o casamento em si – e sobre a história de William e Kate – como de memória da princesa Diana ou sobre o estado da monarquia inglesa.
21 cozinheiros para receção
Um “exército” de 21 cozinheiros vai assegurar a confeção do menu da receção que Isabel II vai oferecer no Palácio de Buckingham após a cerimónia religiosa do casamento do príncipe William e Kate Middleton, realizado na sexta-feira.
Dos 1.900 convidados previstos na cerimónia na Abadia de Westminster, cerca de 650 serão recebidos em 19 salões da residência oficial da monarca britânica em Londres para um buffet, composto sobretudo por canapés.
A receção tem início previsto para as 12:40 e irá contar, por exemplo, com os cerca de 40 representantes das casas reais estrangeiras.
Nas cerimónias formais, o menu do palácio real é composto normalmente por oito tipo de canapés frios e cinco quentes.
Comunidade britânica no Algarve assinala casamento com diversas festas
A comunidade britânica no Algarve vai celebrar o casamento real do príncipe William com Catherine Middleton na próxima sexta-feira com festas, mas principalmente com iniciativas de angariação de fundos para ajudar pessoas especiais e a igreja.
Eloise Walton, repórter do jornal The Portugal News, dedicado à comunidade britânica no Algarve, explicou que alguns britânicos a viver no Algarve estão a preparar “street parties” (festas de rua).
“São festas típicas dos casamentos reais na Inglaterra, onde as pessoas se juntam nas ruas para fazer um grande almoço”, explicou. |
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