Páginas

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Qual é a diferença entre o Mal de Alzheimer e a Demência?


Nem sempre é clara a fronteira entre as disfunções mentais que atingem a raça humana, especialmente os idosos. Afinal, o que é demência, o que é Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson? Qual a diferença entre esses termos? Bem, vamos explicar.
Demência é um termo amplo, um guarda-chuva sob o qual se incluem todos os sintomas físicos e mentais que são graves o bastante para interferir com as funções diárias de uma pessoa. Como o Alzheimer afeta a memória e o Parkinson descontrola as funções motoras, podem ambas ser definidas como demências.
Eis os principais sintomas visíveis que caracterizam uma demência, segundo definição da clínica Mayo (Minnesota, EUA): dificuldade na fala, perda de memória, falta de poder de decisão, confusão e mudanças na personalidade e no humor. Pessoas com demência também podem perder sua capacidade de resolver problemas ou controlar suas emoções. É o caminho para o qual se encaminha, geralmente, o Mal de Alzheimer.
Outros sintomas incluem a dificuldade de coordenação e as funções motoras, paranóia, agitação e alucinações, com prejuízo no trabalho e nas atividades sociais. Nesse caso, são indicativos de um possível Mal de Parkinson.
Os médicos usam uma bateria de testes para determinar a causa da demência. São exames de sangue, avaliação do estado mental, testes neuropsicológicos e tomografias cerebrais. Em 90% dos casos, atualmente, os médicos podem diagnosticar com precisão a causa de sintomas de demência. Mas não se pode generalizar o termo: algumas doenças cerebrais, que estão relacionadas a fatores orgânicos (como desordem na síntese de proteínas), mas não são demências propriamente ditas.
A mais notória entre as demências é mesmo o Mal de Alzheimer. Segundo uma pesquisa norte-americana, representa entre 50% e 70% das disfunções cerebrais em pessoas com mais de 65 anos. No entanto, é só após a morte, quando o cérebro já está na autópsia, que o Alzheimer pode ser identificado com precisão, o que dificultou a vida dos médicos por muito tempo.
No caso do Alzheimer, são proteínas que impedem o funcionamento do cérebro, afetando e limitando as porções do cérebro que controlam a memória, o pensamento abstrato, capacidade de julgamento, comportamento, movimento e linguagem. Em casos mais graves, a pessoa chega até a perder a capacidade de reconhecer a si mesmo e seus familiares. [Life's little mysteries]

Nenhum comentário:

Postar um comentário