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domingo, 19 de setembro de 2010

uma embalagem mal trajada pode acabar com todo o encanto do bombom.


A maldição da calcinha bege

 

É incrível como uma embalagem mal trajada pode acabar com todo o encanto do bombom. Um desleixo na hora da apresentação muitas vezes pode desestimular o cliente. Quantas vezes pessoas são seduzidas pelas cores ou embalagens ao invés da verdadeira necessidade de determinado produto? Tudo é propaganda, e ela é a alma do negócio.
Era uma vez, há muitos e muitos anos passados…
Um dia, uma bruxa malvada decidiu acabar com o sucesso que uma determinada moça do Reino fazia entre os súditos do sexo masculino. A tal bruxa, que malhava muito, já tinha aplicado meia dúzia de ampolas de botox e se achava a inventora da bu…, decidiu que iria enfeitiçá-la para que todo e qualquer homem que a despisse perdesse o tesão por ela. E assim a malvada seria, finalmente, a mulher mais cobiçada da região. A bruxa criou então uma roupa íntima até então jamais vista no Reino: uma calcinha bege, na qual lançou sua macumbinha.
Para convencer a pudica moça a usar a calcinha bege (que, horror dos horrores, ainda era daquele tipo sem costura), a bruxa enfeitiçou-a de duas formas diferentes. Todas as mulheres de bom coração do Reino veriam aquela peça como uma bonita calcinha, que modela o corpo, é confortável e que não marca nem mesmo com o vestido mais branco e justo. Ao mesmo tempo, os homens teriam grande chance de broxar ao contato com a roupa enfeitiçada – mas, como a bruxa também não era isso tudo na macumbinha, apenas os nobres de coração conseguiriam escapar ao feitiço.
Desde os longínquos tempos dos contos de fada, a mulherada vem usando as calcinhas beges e achando que não tem nada demais. Afinal, o que é o embrulho quando o presente está logo ali embaixo? Mas não é bem assim, todos sabemos disso. Calcinha também é um fetiche.

Tudo bem, a calcinha bege pode não ser a mais excitante das lingeries, mas, se o casal estiver bem entrosado, ela não deve ser responsável por cortar o clima. Afinal, quem tem de seduzir é a mulher, e não a roupa de baixo.

Eu vejo a calcinha bege também como um símbolo da acomodação em casais de longa data. Não é por que você namora há muito tempo ou se casou que não é preciso seduzir quem está a seu lado. Vivemos dizendo que a rotina acaba com os relacionamentos; então, porque não apimentar um pouco mais o que está morno?

Termino aqui com a frase que ouvi de um amigo em mesa de bar: “Calcinha bege inibe a libido. É o corta-viagra”, bradou. Seguindo esta lógica, calcinha bege seria sinônimo de pecado algum, nada de luxúria… Olha que vida chata!
Ah, e como toda história com moças pudicas e bruxas tem final feliz; a nossa mocinha também encontrou um príncipe e foi feliz para sempre. Mas só porque inventaram a calcinha de renda.

A maldição da calcinha bege

 

É incrível como uma embalagem mal trajada pode acabar com todo o encanto do bombom. Um desleixo na hora da apresentação muitas vezes pode desestimular o cliente. Quantas vezes pessoas são seduzidas pelas cores ou embalagens ao invés da verdadeira necessidade de determinado produto? Tudo é propaganda, e ela é a alma do negócio.
Era uma vez, há muitos e muitos anos passados…
Um dia, uma bruxa malvada decidiu acabar com o sucesso que uma determinada moça do Reino fazia entre os súditos do sexo masculino. A tal bruxa, que malhava muito, já tinha aplicado meia dúzia de ampolas de botox e se achava a inventora da bu…, decidiu que iria enfeitiçá-la para que todo e qualquer homem que a despisse perdesse o tesão por ela. E assim a malvada seria, finalmente, a mulher mais cobiçada da região. A bruxa criou então uma roupa íntima até então jamais vista no Reino: uma calcinha bege, na qual lançou sua macumbinha.
Para convencer a pudica moça a usar a calcinha bege (que, horror dos horrores, ainda era daquele tipo sem costura), a bruxa enfeitiçou-a de duas formas diferentes. Todas as mulheres de bom coração do Reino veriam aquela peça como uma bonita calcinha, que modela o corpo, é confortável e que não marca nem mesmo com o vestido mais branco e justo. Ao mesmo tempo, os homens teriam grande chance de broxar ao contato com a roupa enfeitiçada – mas, como a bruxa também não era isso tudo na macumbinha, apenas os nobres de coração conseguiriam escapar ao feitiço.
Desde os longínquos tempos dos contos de fada, a mulherada vem usando as calcinhas beges e achando que não tem nada demais. Afinal, o que é o embrulho quando o presente está logo ali embaixo? Mas não é bem assim, todos sabemos disso. Calcinha também é um fetiche.

Tudo bem, a calcinha bege pode não ser a mais excitante das lingeries, mas, se o casal estiver bem entrosado, ela não deve ser responsável por cortar o clima. Afinal, quem tem de seduzir é a mulher, e não a roupa de baixo.

Eu vejo a calcinha bege também como um símbolo da acomodação em casais de longa data. Não é por que você namora há muito tempo ou se casou que não é preciso seduzir quem está a seu lado. Vivemos dizendo que a rotina acaba com os relacionamentos; então, porque não apimentar um pouco mais o que está morno?

Termino aqui com a frase que ouvi de um amigo em mesa de bar: “Calcinha bege inibe a libido. É o corta-viagra”, bradou. Seguindo esta lógica, calcinha bege seria sinônimo de pecado algum, nada de luxúria… Olha que vida chata!
Ah, e como toda história com moças pudicas e bruxas tem final feliz; a nossa mocinha também encontrou um príncipe e foi feliz para sempre. Mas só porque inventaram a calcinha de renda.

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