“Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas.
Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu. Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai.
Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar. Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.”
Romanos 14:1-5Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu. Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai.
Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar. Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.”
A caminhada com Jesus não é algo que se faça automaticamente.
Requer de nós um exercício diário de enxergarmo-nos à nós mesmos à luz da Palavra, identificando em nossa vida as áreas na penumbra e outras na escuridão. E, conforme nossa disposição de rendição, permitir que Ele entre e traga vida às nossas áreas moribundas e/ou mortas.
Isso tudo para que a cada dia nos assemelhemos mais com Jesus, o autor e consumador de nossa fé e que se reflita em nós a luz que há em Jesus, que em nós habita, junto com o Pai.
Mais para além, é também para que nossa consciência em Cristo se consolide: para que a partir daí vivamos em liberdade, sabendo discernir as coisas para nós em Deus e também para que não estipulemos que o nosso “certo” e “errado” se tornem o concreto que pavimenta a caminhada do próximo, aparentemente facilitando o trajeto, mas no final acaba transformando o “caminho” em uma “estrada” sem opção de alternativa, sem aprendizado e interação.
Agora mesmo cada um está em uma condição específica de discernimento das coisas de Deus. E em função disso, criam seus parâmetros pessoais em seu relacionamento com o Pai que, ao longo da existência, podem ser abandonados, reformulados ou consolidados.
Todos esses processos são lícitos em Deus quando seus resultados são oriundos de uma constante metanóia divina e não como resultado da imposição doutrinária ou da implantação de um modelo padronizado de espiritualidade.
É em busca dessa metanóia constante em Deus que nos reunimos para, com a ajuda dos irmãos, crescermos na Graça e no Conhecimento do nosso Pai. É respeitar as diferenças de percepção de cada um e o que elas podem acrescentar na ampliação de nossa vida com Deus. É incitar à reflexão e ao auto-exame para que esses parâmetros particulares não se tornem nossa “religião”, em algum momento engessem a dinâmica de nossa vida individual e comunitária em Cristo.
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