Fiquei bastante tentada a colocar o título desse texto de Receita de Amor. Acho que ficaria mais interessante, mas infelizmente não acredito em receitas para o amor e estaria começando com a consciência pesada. Então, resolvi dar apenas os ingredientes. A sua receita é você quem cria!
Há faz alguns anos, conversando com uma amiga psicóloga – a Sandra Macedo – ela me disse que um relacionamento só poderia dar certo se estivesse baseado em três sentimentos. Eu, obviamente, imaginei que o primeiro seria o amor e os outros, nem teriam tanta importância. Qual não foi a minha surpresa quando ela citou os três e o amor ficou de fora. Passei bastante tempo refletindo se concordava com o que ela havia dito e somente depois de alguns anos compreendi que, na verdade, aquela era a fórmula do amor. Ou seja, não é possível sentir e principalmente manter-se sentindo amor por uma pessoa caso não a admiremos, não a respeitemos nem confiemos nela!
Mas descobri que cada um de nós, quando usa essa fórmula, obtém o seu próprio resultado, dependendo também da combinação entre o que somos e o que o outro é! Isto é, eu posso confiar, admirar e respeitar um homem, mas nem por isso amá-lo como homem. Posso tê-lo apenas como amigo ou irmão. Mas quando acontece uma alquimia entre a química contida em dois corações, aí sim sentimos o amor pulsar e expandir nossa existência como uma espécie de magia (embora o amor não tenha nada de mágico e sim de sublime)!
Na verdade, o que quero dizer é que existem muitas pessoas que acreditam estar vivendo o amor, quando na verdade estão alimentando algum outro tipo de sentimento muito aquém. Sentem-se tristes, desesperadas, perdidas, angustiadas e insistem em justificar todo esse pavor através da palavra amor... Sentem-se rejeitadas, desmerecidas e enganadas e, ainda assim, acreditam que amam...
Mas se essas pessoas parassem por um instante, se desprendessem desses sentimentos tão dolorosos e respondessem, sinceramente, três perguntinhas, talvez descobrissem e se espantassem com o fato de que não estão vivendo o amor.
Faça o teste! Pense na pessoa que você acredita que ama. Pense na relação de vocês e responda:
1 – você admira essa pessoa? Admira o jeito dela, o caráter, a personalidade, a maneira como ela encara a vida, as atitudes dela diante dos problemas, diante das alegrias, enfim, você admira a alma dessa pessoa?
2 – você confia nessa pessoa? Você acredita que pode contar com ela, pode confiar no que ela diz? Está certo de que ela faz o possível para cumprir o que promete e está disposta a construir uma relação baseada na sinceridade e na verdade, por mais difícil que seja?
3 – você respeita essa pessoa? Considera o que ela pensa, o que ela sente e está disposta a aceitá-la, por mais diferente que ela possa ser de você? Você realmente consegue dar espaço para que ela seja como é, sem tentar o tempo todo fazer com que ela mude o seu jeito, as suas opiniões e o seu comportamento?
É... talvez você se surpreenda com suas próprias respostas. Talvez você descubra que o que sente não é amor, mas capricho, falta de auto-estima, medo de ficar sozinho, conveniência, acomodação... Talvez você descubra que se acostumou com uma relação desgastante e cheia de desentendimentos, mas que nunca se questionou sobre o que realmente quer...
Muitas pessoas preferem acreditar que não têm sorte no amor ou que é preferível ficar numa relação ruim a ficar sozinho, mas na verdade estão apenas com medo de tentar, com medo de sair em busca de um amor intenso, com medo de se livrar de uma pessoa que só lhes faz mal e perder o lugar de vítima!
É bem mais fácil ter argumentos para justificar um amor que não deu certo do que se arriscar a encontrar uma pessoa maravilhosa, companheira, sincera e profunda e ter de lidar com seus próprios defeitos, com suas próprias inseguranças e culpas...
Pois eu sugiro que você não aceite menos, não aceite pouco. Exija o melhor de você mesmo e do outro. Exija respeito, confiança e admiração. Sinta isso pela pessoa amada... Sinta isso, acima de tudo, por si mesmo! E se não puder, pare onde estiver e proponha-se a aprender e se preparar para o verdadeiro amor! Sempre há tempo, mas não demore muito.
Há faz alguns anos, conversando com uma amiga psicóloga – a Sandra Macedo – ela me disse que um relacionamento só poderia dar certo se estivesse baseado em três sentimentos. Eu, obviamente, imaginei que o primeiro seria o amor e os outros, nem teriam tanta importância. Qual não foi a minha surpresa quando ela citou os três e o amor ficou de fora. Passei bastante tempo refletindo se concordava com o que ela havia dito e somente depois de alguns anos compreendi que, na verdade, aquela era a fórmula do amor. Ou seja, não é possível sentir e principalmente manter-se sentindo amor por uma pessoa caso não a admiremos, não a respeitemos nem confiemos nela!
Mas descobri que cada um de nós, quando usa essa fórmula, obtém o seu próprio resultado, dependendo também da combinação entre o que somos e o que o outro é! Isto é, eu posso confiar, admirar e respeitar um homem, mas nem por isso amá-lo como homem. Posso tê-lo apenas como amigo ou irmão. Mas quando acontece uma alquimia entre a química contida em dois corações, aí sim sentimos o amor pulsar e expandir nossa existência como uma espécie de magia (embora o amor não tenha nada de mágico e sim de sublime)!
Na verdade, o que quero dizer é que existem muitas pessoas que acreditam estar vivendo o amor, quando na verdade estão alimentando algum outro tipo de sentimento muito aquém. Sentem-se tristes, desesperadas, perdidas, angustiadas e insistem em justificar todo esse pavor através da palavra amor... Sentem-se rejeitadas, desmerecidas e enganadas e, ainda assim, acreditam que amam...
Mas se essas pessoas parassem por um instante, se desprendessem desses sentimentos tão dolorosos e respondessem, sinceramente, três perguntinhas, talvez descobrissem e se espantassem com o fato de que não estão vivendo o amor.
Faça o teste! Pense na pessoa que você acredita que ama. Pense na relação de vocês e responda:
1 – você admira essa pessoa? Admira o jeito dela, o caráter, a personalidade, a maneira como ela encara a vida, as atitudes dela diante dos problemas, diante das alegrias, enfim, você admira a alma dessa pessoa?
2 – você confia nessa pessoa? Você acredita que pode contar com ela, pode confiar no que ela diz? Está certo de que ela faz o possível para cumprir o que promete e está disposta a construir uma relação baseada na sinceridade e na verdade, por mais difícil que seja?
3 – você respeita essa pessoa? Considera o que ela pensa, o que ela sente e está disposta a aceitá-la, por mais diferente que ela possa ser de você? Você realmente consegue dar espaço para que ela seja como é, sem tentar o tempo todo fazer com que ela mude o seu jeito, as suas opiniões e o seu comportamento?
É... talvez você se surpreenda com suas próprias respostas. Talvez você descubra que o que sente não é amor, mas capricho, falta de auto-estima, medo de ficar sozinho, conveniência, acomodação... Talvez você descubra que se acostumou com uma relação desgastante e cheia de desentendimentos, mas que nunca se questionou sobre o que realmente quer...
Muitas pessoas preferem acreditar que não têm sorte no amor ou que é preferível ficar numa relação ruim a ficar sozinho, mas na verdade estão apenas com medo de tentar, com medo de sair em busca de um amor intenso, com medo de se livrar de uma pessoa que só lhes faz mal e perder o lugar de vítima!
É bem mais fácil ter argumentos para justificar um amor que não deu certo do que se arriscar a encontrar uma pessoa maravilhosa, companheira, sincera e profunda e ter de lidar com seus próprios defeitos, com suas próprias inseguranças e culpas...
Pois eu sugiro que você não aceite menos, não aceite pouco. Exija o melhor de você mesmo e do outro. Exija respeito, confiança e admiração. Sinta isso pela pessoa amada... Sinta isso, acima de tudo, por si mesmo! E se não puder, pare onde estiver e proponha-se a aprender e se preparar para o verdadeiro amor! Sempre há tempo, mas não demore muito.
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