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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

SERIA QUALQUER SEMELHANÇA MERA COISNCIDÊNCIA?


A violência diária neste país impressiona. Na verdade, espanta. Assusta. E a violência contra as mulheres, sempre um alvo preferencial para qualquer tipo de crime, dá arrepios. O noticiário dos portais é pródigo em relatar tais violências. A maioria é vítima de crimes passionais. O ciúme enlouquece um homem, qualquer um, mesmo o mais insuspeito. Fica ferido em sua parte mais sensível, o ego machista e covarde. Na verdade, não é preciso nem ciúme. Qualquer motivo é motivo para a macheza aflorar – opa, aflorar é coisa de boiola… para se manifestar e a agressão, a violência, acontecer. E os crimes se sucedem de forma impressionante.
Mas teve outros casos graves. Como, por exemplo, o do músico, que amarrou a amante, bem mais nova, a colocou no freezer e a matou com uma facada no pescoço. Ou seja, a matou quando estava totalmente indefesa. O que explica um crime desses?
E, em Ribeirão Preto, um motorista matou a mulher, que dormia no quarto dos filhos, com um golpe na cabeça de marreta. Isso mesmo, com uma marretada… E quando estava dormindo. É covardia demais para aceitar… Pior de tudo é que é um tipo de crime que só é possível combater com campanhas de conscientização ou por meio de denúncias de terceiros. Ou seja, a violência contra a mulher seguirá como uma rotina.
Fases da violência doméstica:
As fases da situação de violência doméstica compõem um ciclo que pode se tornar vicioso, repetindo-se ao longo de meses ou anos.
Primeiro vem a fase da tensão: que vai se acumulando e se manifestando por meio de atritos, cheios de insultos e ameaças, muitas vezes recíprocos.
Em seguida vem a fase da agressão: com a descarga descontrolada de toda aquela tensão acumulada. O agressor atinge a vítima com empurrões, socos e pontapés, ou às vezes usa objetos, como garrafa, pau, ferro e outros. Depois, é a vez da fase da reconciliação, em que o agressor pede perdão e promete mudar de comportamento, ou finge que não houve nada, mas fica mais carinhoso, bonzinho, traz presentes, fazendo a mulher acreditar que aquilo não vai mais voltar a acontecer.É muito comum que esse ciclo se repita, com cada vez maior violência e intervalo menor entre as fases. A experiência mostra que, ou esse ciclo se repete indefinidamente, ou, pior, muitas vezes termina em tragédia, com uma lesão grave ou até o assassinato da mulher.
Homens e a violência contra a mulher:
Os papéis ensinados desde a infância fazem com que meninos e meninas aprendam a lidar com a emoção de maneira diversa. Os meninos são ensinados a reprimir as manifestações de algumas formas de emoção, como amor, afeto e amizade, e estimulados a exprimir outras, como raiva, agressividade e ciúmes. Essas manifestações são tão aceitas que muitas vezes acabam representando uma licença para atos violentos. Estudos mostraram que, para alguns homens, ser cruel é sinônimo de virilidade, força, poder e status. “Para alguns, a prática de atos cruéis é a única forma de se impor como homem”

AS MULHERES SOFREM EM SILÊNCIO, HÁ MILÉNIOS

Não se Cale, DENUNCIE SEMPRE QUE VOCÊ SAIBA OU SOFRA VIOLÊNCIA, LUTE POR UMA VIDA DIGNA ...
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