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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Jovem desempregada avisa: ‘Não quero ser mais eu’. E se mata

quero ser mais eu’. E se mata

Vicky Harrison A britânica Vicky Harrison (foto),  21, escreveu um bilhete para o namorado, mãe e pai onde avisou: “Não quero ser mais eu”. E se matou com uma overdose de remédios.

Ela tinha ficado deprimida – o que a não era do seu temperamento – por não ter encontrado um emprego ao longo de dois anos.

“Ela se sentiu humilhada”, disse seu pai.

O caso de Vicky é exemplar porque expõe algo para o qual a família e a sociedade nem sempre se dão conta: a angústia dos jovens na busca de seu primeiro emprego.

Embora tenha tirado boas notas em escola de Londres, Vicky estava disposta a pegar a ocupação  que aparecesse. Candidatou-se, por exemplo, a garçonete, atendente de cantina escolar e vendedora de loja.

Em março, ao ser rejeitada mais uma vez, por uma creche, ela resolveu se entupir de remédios.

O seu maior problema não era falta de dinheiro, porque um dia depois teria de receber o cheque semanal  do seguro-desemprego de valor equivalente a R$ 120, além de contar com o respaldo da família.

A origem de sua angústia era a falta de oportunidade no mercado de trabalho.

O pai vai criar a Fundação Vicky Harrison para ajudar jovens a lidar com esse tipo frustração.

O CVV É UM SERVIÇO DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO. TEL: 141.

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