No mês passado, durante o Dia das Mães, 58 presos receberam a autorização para ter a companhia de suas companheiras. Segundo o juiz, as mulheres tiveram de comprovar o vínculo de união estável ou matrimonial para entrar no presídio. "Tudo foi feito dentro da legalidade. As mulheres passaram por um rigoroso processo de revista, para evitar a entrada de armas, drogas e outros objetos", explicou. "Elas entraram às 16h e saíram 24 horas depois", completou. Na ocasião, a unidade abrigava 333 presos.
De acordo com Azevedo, a permissão é consequência dos pontos positivos obtidos pela penitenciária de Guarabira, a qual, inclusive, foi a única, na Paraíba, a receber elogios do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), durante inspeção realizada nos presídios do Estado, no início deste ano.
"A penitenciária de Guarabira é tida como modelo na Paraíba", afirmou o juiz. O número de presos em sala de aula no Presídio João Bosco Carneiro Júnior é de 143, quando a média nacional é de oito. "A visita deve acontecer novamente em outras datas especiais, como Dia dos Pais e Natal", destacou.
Há desenvolvimento de projetos como fabricação de vassouras com garrafas pet e artesanato no presídio. Os presos também participam ativamente de outros projetos. No presídio, duas vezes na semana, a direção exibe filmes religiosos e temáticos, com conteúdo considerado positivo. "É mais um diferencial do presídio", frisou Azevedo. Também foi no presídio de Guarabira que nasceu o projeto da tornozeleira eletrônica, a qual deve ser implantada em toda a Paraíba até o final deste ano.
UOL
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